quarta-feira, 11 de novembro de 2020

11 anos


Se se tratasse de um casamento, 11 anos seriam considerados as bodas de aço.
Felizmente como não se trata de um casamento, a Esteira de Letras passados onze anos ainda existe.

Estamos em plena pandemia do Covid 19. Tempos estranhos e curiosos que se vivem.
Trump e Bolsonaro só fazem merda. Aliás o Trump já deixou de fazer porque ganhou as eleições norte-americanas no passado dia 3 de Novembro. 

Por aqui já estamos fartos da Temido, da Graça e do Costa.
Penso que são uma praga maior que o coronavirús. E para ano de 2021 acredito piamente que vai haver uma overdose da palavra vacina e de tudo o que lhe estiver associado.
Pelo menos, ao contrários dos três acima, esta traz esperança para o mundo. Quase todo o mundo. Os africanos, esses, vão ficar para lá do sol posto relativamente a vacinas.
Para o Ocidente o continente africano só serve para explorar recursos naturais. A generosidade e apoio ocidental genuíno e altruísta em alturas de verdadeira necessidade é uma treta.

Celebremos onze anos de Esteira











segunda-feira, 9 de novembro de 2020

foi em 1993

E continuo a não pertencer aqui




When you were here before
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
I wish I was special
You're so fuckin' special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doin' here?
I don't belong here
I don't care if it hurts
I wanna have control
I want a perfect body
I want a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
So fuckin' special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doin' here?
I don't belong here
She's running out the door (run)
She's running out
She run, run, run, run,
Run...
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fuckin' special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doin' here?
I don't belong here
I don't belong here





terça-feira, 20 de outubro de 2020

Nick Cave - Push the Sky Away

 



I was right
I was right
Oh, the sun, the sun
The sun is rising from the field

I've got a feeling
I just can't shake
I've got a feeling
That just won't go away

You've got to just
Keep on pushing
Keep on pushing
Push the sky away

And if your friends think
That you should do it different
And if they think
That you should do it the same

You've got to just
Keep on pushing
Keep on pushing
Push the sky away

And if you're feeling
You've got everything you came for
If you got everything
And you don't want no more

You've got to just
Keep on pushing
Keep on pushing
Push the sky away

And some people
Say it's just rock'n roll
Oh, but it gets you
Right down to your soul


terça-feira, 6 de outubro de 2020

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

um poema de... Fernando Pessoa

Joan Miro, Azul II
Deve chamar-se tristeza

Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa,
Saudade que não deseja.

Sim, tristeza — mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a ter.

Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.

Fernando Pessoa, 19.8.1930, Poesias Inéditas (1919-1930)




terça-feira, 1 de setembro de 2020

Olá Setembro


Gosto muito de Outubro. Em Outubro já não há sinais do Verão. É puro Outono. Ele floresce em cada folha que muda de cor, que cai atapeta os solos e dando personalidade ao incaracterístico e frio alcatrão
A atmosfera torna-se mais límpida, as temperaturas baixam mas sem se tornarem desagradáveis, as primeiras chuvas arrastam as poeiras da atmosferam e trazem-nos aquele maravilhoso aroma da terra, de chão lavado.

Não tendo os encantos de Outubro, Setembro é o mês mais libertador do ano. É com ele que vem o Outono, a estação mais bonita do ano, é com ele que se iniciam os seis meses mais desejados do ano e rejuvenescedores do ano: o Outono e Inverno.

Olá Setembro, traz o Outono até mim, por favor ☺






quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Nina Simone - I want a little sugar in my bowl


Triste, melancólica, nostálgica. Lenta e encantatória. Maravilhosa. Tudo Nina Simone.




I want a little sugar in my bowl 
I want a little sweetness down in my soul 
I could stand some lovin', oh so bad 
Feel so funny, I feel so sad 

I want a little steam on my clothes 
Maybe I could fix things up so they'll go 
What's the matter daddy, come on, save my soul 

I need some sugar in my bowl, I ain't foolin' 
I want some sugar in my bowl 

You been acting different I've been told 
Soothe me, I want some sugar in my bowl 

I want a little steam on my clothes 
Maybe I can fix things up so they'll go 
What's the matter daddy, come on, save my soul 

I want some sugar in my bowl, 
I ain't foolin' 
I want some sugar In my bowl


domingo, 9 de agosto de 2020

GoGo Pengin - GoGo Penguin


Quando gostamos de algo ou de alguém na música, no cinema, na literatura, está quase sempre presente uma de duas situações: ou desejamos uma surpresa, uma inovação, algo de novo, ou pelo contrário, mais do mesmo, fidelidade a aquilo que no habituámos, continuidade.

Pessoalmente, e diria de quase todos os que os ouvem, eu, no caso dos GoGo Penguin é que eles se mantenham iguais a eles próprios. Ou seja, que se mantenham sofisticados, inovadores e donos de uma sonoridade única.
Ontem comprei o seu mais recente trabalho, quinto álbum, o homónimo GoGo Penguin.
O resultado não podia ser melhor. Reconheci-os em cada nota tocada, em cada música que ouvi.
É um álbum excitante, libertador, bem ritmado, texturado e colorido com variações constantes no ritmo. Ora mais rápido, ora mais lento, ora exuberante, ora minimal. Por vezes hipnotizante com sequências repetitivas do piano de Chris Illingworth que maravilhosamente se interliga com os seus outros dois companheiros de trio: o contrabaixista Nick Blacka e o baterista Rob Turner.

Musicalmente, é claramente um dos meus pontos altos deste ano.








quarta-feira, 15 de julho de 2020

Jill Scott


R&B no seu melhor




You're here, I'm pleased
I really dig your company
Your style, your smile, your peace mentality
Lord, have mercy on me
I was blind, now I can see
What a king's supposed to be
Baby I feel free, come on and go with me

Let's take a long walk around the park after dark
Find a spot for us to spark
Conversation, verbal elation, stimulation
Share our situations, temptations, education, relaxations
Elevations, maybe we can talk about Surah 31:18

Your background it ain't squeaky clean (shit)
Sometimes we all got to swim upstream
You ain't no saint, we all are sinners
But you put your good foot down and make your soul a winner
I respect that, man you're so phat
And you're all that, plus supreme
Then you're humble man I'm numb
Yo with feeling, I can feel everything that you bring

Let's take a long walk around the park after dark
Find a spot for us to spark
Conversation, verbal elation, stimulation
Share our situations, temptations, education, relaxations
Elevations, maybe we can talk about Revelation 3:17

Or maybe we can see a movie
Or maybe we can see a play on Saturday (Saturday)
Or maybe we can roll a tree and feel the breeze and listen to a symphony
Or maybe chill and just be, or maybe
Maybe we can take a cruise and listen to the Roots or maybe eat some passion fruit
Or maybe cry to the blues
Or maybe we could just be silent
Come on, Come on

Let's take a long walk around the park after dark
Find a spot for us to spark
Conversation, verbal elation, stimulation
Share our situations, temptations, education, relaxations
Elevations, maybe we can talk about Surah 31:18

Let's take a long walk around the park after dark
Find a spot for us to spark
Conversation, verbal elation, stimulation
Share our situations, temptations, education, relaxations
Elevations, maybe baby, maybe we can save the nation
Come on, Come on



terça-feira, 7 de julho de 2020

em repeat


O original desta peça para piano é do compositor norte-americano nascido em 1937, Philip Glass.

O pianista Aaron Diehl "jazzificou-a". Mas soube manter toda a essência do original: minimalismo, elegância e sofisticação. 
Piano Etude No. 16, é a última faixa do trabalho mais recente do trio clássico de jazz liderado por Aaron Diehl, The Vagabond.
Tem rodado com (mesmo) muita regularidade na minha sala.








Está confirmado. Bolsonaro apanhou a gripezinha







quarta-feira, 1 de julho de 2020

sobre os introvertidos


É isto mesmo.
Acetilcolina é a palavra chave. E casa, e música, e livros, e estar com animais, e paz.

A questão não é nós não sabermos isto, o grande problema é os que não são, não saberem isto.








sexta-feira, 5 de junho de 2020

20


Não um malmequer mas talvez uma túlipa.
Bela, delicada, frágil e efémera. Como tu 👦







terça-feira, 5 de maio de 2020

O (primeiro) dia mundial da Língua Portuguesa





Hoje celebra-se pela primeira vez o dia mundial da Língua Portuguesa.
Que me desculpem os defensores de Camões ou os queirosianos, mas se há paladinos da língua portuguesa no mundo, há vários, Fernando Pessoa é o maior deles.

Bernardo Soares, o semi-heterónimo de Fernando Pessoa, escreve no seu Livro do Desassossego:

"Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente. Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse."

Sim, porque a orthographia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-m'a do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha."


A título de curiosidade e por uma questão de fidelidade, a ortografia original da altura foi mantida no excerto utilizado.


Excerto retirado daqui

  

quinta-feira, 23 de abril de 2020

dia mundial do Livro


Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.

Bill Gates


Nestes longos tempos de quarentena e de consecutivos estados de emergência, passei de facto, ao contrário do que é normal, bastante tempo pelas redes sociais, mas foi com um livro na mão (e um bom cd de jazz a tocar) que passei e estou a passar da melhor forma estes mesmos tempos.

E estes dois cartoons, para ilustrar um dos dias mundiais mais importantes para mim ao longo do ano, ilustram o quanto as redes sociais podem ser um mar de escolhos mas ao mesmo tempo viciantes.
Ter um bom livro nas mãos é das coisas mais saudáveis e construtivas que podemos fazer nos tempos que correm e que hão de correr.










quarta-feira, 22 de abril de 2020

dia mundial da Terra (em ano de pandemia)


A nossa Terra, nosso planeta e casa é bonita, delicada e única. É sábia.
Hoje, em dias de pandemia, quando o ser humano está confinado e remetido à sua pequenez, a Terra respira melhor, está mais bela, está a sarar as feridas que lhe infligimos.

Merecemos esta pandemia E todas as outras que chegarem
Não soubemos, não sabemos respeitar este milagre verde e azul no qual nós vivemos.
Ela é uma consequência de uma total incapacidade de o ser humano de respeitar, de viver em equilíbrio, de viver em harmonia com a biodiversidade à qual também pertencemos coexistem connosco.
Enquanto pensarmos que as vidas de outros seres vivos estão à nossa disposição, de pensarmos que indiscriminadamente temos o direito a decidir quem morre, quem vive, mereceremos esta e outras pandemias que a Terra atirar para cima de nós. Porque não foi o vírus que entrou nas nossas vidas, fomos nós que entrámos na dele.

Hoje, no dia mundial da Terra pensamos que ela está doente, mas agora não está. Está mais saudável porque nós estamos doentes.
Pensemos nisto. Que saíamos desta provação melhores seres humanos. Se formos capazes.






quinta-feira, 16 de abril de 2020

Luís Sepúlveda


Dele, do chileno Luís Sepúlveda, retenho a forma simples, cativante e humana de contar histórias.
Adoro a delicadeza e ternura das suas personagens, o olhar atento e terno sobre a realidade que tantas vezes foi efabulada tendo colocado cães, baleias, gatos, gaivotas e caracóis ao serviço da sua arte.
Um escritor generoso na pessoa e na escrita.

Morreu hoje, vítima de Covid-19, aos 70 anos.
Que perda.






segunda-feira, 6 de abril de 2020

introvertido, claro


Para ser perfeito acrescentaria um ou mais livros, um ou mais gatos (ou cães) e música à descrição.
E o telefone no silêncio.






sexta-feira, 27 de março de 2020

Repugnante e mesquinho


Wopke Hoekstra, ministro das finança dos Países Baixos
Foi esta a criatura que pediu no Conselho Europeu que a Espanha fosse investigada por não ter capacidade orçamental para enfrentar o novo coronavírus.

António Costa considerou estas declarações mesquinhas e repugnantes. Verdade. Foram mesmo.





terça-feira, 24 de março de 2020

Uderzo (1927-2020)


No que toca às aventuras da pequena aldeia de irredutíveis gauleses que ainda resistiam aos invasores (os romanos), Albert Uderzo era a cara metade de (René) Goscinny. Juntos criaram em 1959 estes tais irredutíveis gauleses.
O segundo escrevia, o primeiro desenhava. Goscinny morreu em 1977, Albert Uderzo morreu hoje com 92 anos e, tal como o seu colega e amigo de profissão, de ataque de coração.

Não tendo ficado os gauleses verdadeiramente órfãos, a banda desenhada que vendeu mais de trezentos e setenta milhões de livros tem sucessores, estes dois homens deixaram para trás personagens fazem parte de milhões e milhões de pessoas.
Uma miriade personagens foram escritas e desenhadas por esta dupla espantosa de franceses, nomeadamente: a dupla inseparável Asterix e Obelix, o cão deste, o Ideafix, o inevitável criador da poção mágica, o Druida Paronamix, o decano da aldeia chamado Decanonix, o pequenino chefe da aldeia que tinha medo que o céu lhe caísse na cabeça, o Abraracourcix e a minha personagem preferida, o incompreendido e mal amado bardo de voz esganiçada: o Assurancetourix.

Curiosamente, a pessoa que há muitos anos me introduziu no universo de Asterix e Obelix, li com voracidade e várias vezes os seus inúmeros álbuns que tinha, um querido e importante amigo de família, Nuno Assunção, morreu também há poucos dias.
Há muito que quando pego num álbum das aventuras de Asterix e Obelix, há sempre um momento em que o seu rosto e nome surgem na minha memória.

Um obrigado especial a estes três homens que me proporcionaram horas de verdadeiro prazer de leitura.





sábado, 21 de março de 2020

um poema de... Jorge de Sena (no dia mundial da Poesia)

Uma pequenina luz

Uma pequenina luz bruxuleante
não na distância brilhando no extremo da estrada
aqui no meio de nós e a multidão em volta
une toute petite lumière
just a little light
una picolla... em todas as línguas do mundo
uma pequena luz bruxuleante
brilhando incerta mas brilhando
aqui no meio de nós
entre o bafo quente da multidão
a ventania dos cerros e a brisa dos mares
e o sopro azedo dos que a não vêem
só a adivinham e raivosamente assopram.
Uma pequena luz
que vacila exacta
que bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda.
Muda como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Brilhando indeflectível.
Silenciosa não crepita
não consome não custa dinheiro.
Não é ela que custa dinheiro.
Não aquece também os que de frio se juntam.
Não ilumina também os rostos que se curvam.
Apenas brilha bruxuleia ondeia
indefectível próxima dourada.
Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha.
Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha.
Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha.
Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha.
Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não:
brilha.
Uma pequenina luz bruxuleante e muda
como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Apenas como elas.
Mas brilha.
Não na distância. Aqui
no meio de nós.
Brilha

Jorge de Sena



quinta-feira, 19 de março de 2020

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

17 Fevereiro, dia internacional dos gatos. O primeiro de dois...


Os gatos são tão altamente que têm três dias dedicados a si.
O dia 17 de Fevereiro, data criada por uma ONG dedicada aos gatos e que pretendia promover a adopção destes maravilhosos felinos e que depois foi aproveitada por outras instituições para o mesmo objectivo.

O segundo dia é o 8 de Agosto, data criada pela Internation Fund for Animal Welfare e que tinha como objectivo a consciencialização de como os tratar, como os perceber, dar a conhecer as suas peculiariedades e desmontar alguns dos mitos que os rodeiam. Nomeadamente o que estigmatiza os gatos pretos associando-os ao azar e aos cultos satânicos.

E ainda há um terceiro, o dia 4 de Junho, celebrado como o dia de Abraçar o seu Gato.
Sendo que este dia em particular não será o mais desejado para muitos deles ;)

Entretanto... gatos fazendo gatices.






sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

em dia de São Valentim... Cupido


Bem mais interessante que um boçal santo da religião cristã como São Valentim, é um deus pagão, da mitologia greco-romana. Penso em Cupido. Deus romano do amor, equivalente a Eros na mitologia grega. Filho do deus da guerra, Marte e de Vénus, a deusa do amor e beleza.

Representado como um menino ou jovem alado, algo desastrado, malicioso e de invulgar beleza, que carregava consigo um arco e setas. Quando os seus alvos eram atingidos pelas setas do deus romano, estas despertavam de imediato o amor e a paixão.

Diz a lenda que nem o próprio Cupido terá escapado às suas próprias setas porque a querer disparar um seta sobre uma mortal chamada Psique, este feriu-se com uma delas apaixonando-se perdidamente por ela.







O amor, uma palavra é a luz
O que é que eu faço
Se é ele que me conduz

Também preciso do cupido que esculpiu
O teu sorriso, esse aqui que já me atingiu

Primeiro vem e faz, o pois, o sempre
A dois, eu vivo só para ti
Agora quando vais, me elevas tudo mais
Culpas-me sempre a mim

Primeiro vem e faz, o pois, o sempre
A dois, eu vivo só para ti
Agora quando vais, me elevas tudo mais
Culpas-me sempre a mim

É infinito, não tem tamanho, nem cor
Até acredito que talvez possa ser o amor

Tem o seu jeito de mudar tudo em redor
E se for bem feito
Deixa-te no teu melhor

Primeiro vem o faz, o pois, o sempre
A dois, eu vivo só para ti
Agora quando vais, me elevas tudo mais
Culpas-me sempre a mim

Primeiro vem o faz, o pois, o sempre
A dois, eu vivo só para ti

Primeiro vem o faz, o pois, o sempre
A dois, eu vivo só para ti
Agora quando vais, me elevas tudo mais
Culpas-me sempre a mim



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Bob Marley 75


Se Bob Marley estivesse vivo comemoria hoje 75 anos.

É tremendamente dificil para escolher uma canção preferida de BoB Marley. Three Little Birds é talvez a escolhida.
Mas para este dia elejo Redemption Song. Pertence ao último album, Uprising, que ele assinou antes da sua morte em 1981. O seu canto do cisne uma vez que o cantor jamaicano sabia que tinha pouco tempo de vida

Este clip foi criado especialmente para celebrar o seu aniversário na data de hoje.





Old pirates, yes, they rob I
Sold I to the merchant ships
Minutes after they took I
From the bottomless pits

But my hand was made strong
By the hand of the Almighty
We forward in this generation
Triumphantly

Won't you help to sing
These songs of freedom?
'Cause all I ever have
Redemption songs
Redemption songs

Emancipate yourself from mental slavery
None but our self can free our minds
Have no fear for atomic energy
'Cause none of them can stop the time
How long shall they kill our prophets
While we stand aside and look?
Some say it's just a part of it
We've got to fulfill the book

Won't you help to sing
These songs of freedom?
'Cause all I ever had
Redemption songs
Redemption songs
Redemption songs

Emancipate yourselves from mental slavery
None but ourselves can free our mind
Oh, have no fear for atomic energy
'Cause none of them can stop the time
How long shall they kill our prophets
While we stand aside and look?
Some say it's just a part of it
We've got to fulfill the book

Won't you help to sing
These songs of freedom?
'Cause all I ever had
Redemption songs
All I ever had
Redemption songs

These songs of freedom
Songs of freedom



quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Janeiro


O mês de Janeiro está quase, quase a partir.
Anouar Brahem em Souvenance compõe este tema em honra do mês que inicia cada ano novo.

Tranquilo, sereno, sem pressa como tudo o que começa de novo deve ser. Mas também como em toda a música do alaudista tunisino, não sinto o frio, a chuva, o vento que caracterizam este mês. Antes Janeiro como tendo dias amenos, bafejados pelas temperaturas quentes do deserto que suavizam a por vezes inclemência do primeiro dos doze meses do ano.








terça-feira, 21 de janeiro de 2020

triste


Os australianos recusam as alterações climáticas que lhes está a devastar o país em incêndios como nunca houve antes em toda a sua história. Alimentam, com helicópeteros, os animais selvagens atirando-lhes cenouras e batatas doces. Em contra partida assassinam a tiro mais de cinco mil camelos e decidem matar milhões de gatos ferais por envenenamento.

O ser humano é um animal incapaz de comportar com a nobreza de um.
Não merecemos este planeta e todos os seres vivos que têm a infelicidade de partilhar as suas vidas connosco.






quarta-feira, 8 de janeiro de 2020