sábado, 6 de outubro de 2018

uma música para o fim de semana - Rui Veloso


Não há muito a dizer sobre o Rui Veloso. Já muito se escreveu sobre ele e pouco sobra para dizer.
Já há algum tempo que o Rui não passava pela Esteira e esta na altura de um regresso.

Porto Covo é umas das míticas canções dele. É uma das canções que nos libertam a imaginação que a faz voar. A espantosa letra de Carlos T dá todas as indicações, como as tabuletas nas estradas, por onde vai voar, o que vai ver e depois pousar.
Esta canção já leva... 32 anos! Surge em 1986, no álbum Rui Veloso.

E quando Rui Veloso começa a cantar, eu começo de imediato a cantar com ele:

- Roendo uma faranja na larésia... 

É mesmo assim. Já nem sei começar esta canção de outra forma.


Bom fim de semana ☺




Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul à minha frente,
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente

Em baixo fogos trémulos nas tendas
Ao largo as águas brilham como prata
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baías de piratas

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo

A lua já desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
Á volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no brazeiro

Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembrança do Alentejo

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo

Roendo uma laranja na falésia
Olhando à minha frente o azul escuro
Podia ser um peixe na maré
Nadando sem passado nem futuro

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo




quinta-feira, 4 de outubro de 2018

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

dia Mundial da Música - Erik Satie


O francês Erik Satie, a par do polaco Chopin e do também francês Debussy, é um dos compositores e pianistas que mais me enchem a alma, que a fazem render ao seu génio.
Os franceses são contemporâneos mas Chopin é anterior aos dois.
De Satie, sou fã incondicional das Gymnopédie e das Gnossiennes.

Das Gymnopédie, a número um é, pessoalmente, a mais fascinante.
O seu minimalismo, elegância e beleza é por demais evidente. Emana dela uma nostalgia muito grande, muito pacificadora.
E quando a peça termina, o silêncio que fica, que paira, é quase uma extensão dela própria.

É uma banda sonora extraordinária para o dia mundial da Música.






dia mundial do Vegetarianismo


Porque a vida é bonita e deve ser amada, protegida e acarinhada. Admirada e respeitada.




Só o que nasce da terra ☺



uma citação no dia mundial da Música








série "matching" de Stefan Draschan - XXXVIII