sábado, 31 de maio de 2014

uma música para o fim de semana - Rolling Stones



Quais U2 ou PinkFloyd!!! A melhor banda do mundo é Rolling Stones. Ponto final.
Faço uma edição especial de "uma música para o fim de semana" pelo concerto que os Rolling Stones deram na passada quinta-feira no Rock in Rio - Lisboa.

Já antes tinha aqui feito uma edição especial com os Rolling Stones por altura dos seus cinquenta anos onde coloquei a minha canção preferida deles.
Agora seria de esperar que colocasse a segunda que mais gostasse. Mas é verdadeiramente um problema porque a canção que ficaria atrás de She's a Rainbow seriam verdadeiramente várias.

Com dificuldade escolho Ruby Tuesday.
Esta canção de 1967 do álbum Between the Buttons, apareceria também na compilação Flowers no verão desse mesmo ano. Terá sido escrita e composta por Keith Richards com a ajuda de Brian Jones.

Foi dedicada a uma groupie, Linda Keith que depois se tornaria a namorada de Keith para posteriormente se envolver com Jini Hendrix e com as drogas.
Curiosamente em 1972 o título desta canção daria origem a uma cadeia norte-americana de restaurantes que ainda hoje existe.

Gosto da sua letra. Ruby é uma alma perdida. Perdida nos seus sonhos, perdida no tempo, perdida nela própria. Perdida porque não se deixa agarrar. Fantasmagoricamente esquiva.
Provavelmente não existe o que precisa. Não olha para trás mas também não olha para a frente. Não acredita na vida. É um espírito livre, de personalidade forte mas dorido.

Senhoras e senhores, meninas e meninos - Rolling Stones! Ou como diriam os nuestros hermanos - Las Piedras Rolantes!


Bom fim de semana :)




Ruby Tuesday

She would never say
where she came from

Yesterday don't matter
if it's gone

While the sun is bright
or in the darkest night

No one knows

She comes and goes

Goodbye Ruby Tuesday
who could hang a name on you
When you change with every new day
Still I'm gonna miss you

Don't question why she needs
to be so free

She'll tell you it's the only way 
to be

She just can't be chained
to a life nothings gained

And nothings lost
such at a cost

Goodbye Ruby Tuesday
who could hang a name on you
When you change with every new day
Still I'm gonna miss you

"There's no time to loose"
I heard her say

Catch your dreams
before they slip away

Dying all the time
Lose your dreams

And you will lose your mind.
Aint life unkind?

Goodbye Ruby Tuesday
who could hang a name on you
When you change with every new day
Still I'm gonna miss you

Goodbye Ruby Tuesday
who could hang a name on you
When you change with every new day
Still I'm gonna miss you


quarta-feira, 28 de maio de 2014

série "Vencedores" - Helena Costa


Helena Costa já foi apresentada oficialmente como a treinadora do clube de futebol da segunda divisão francesa Clermont Foot.
Não seria nada de especial para a treinadora de 36 anos, nascida em Alhandra, que já orientou as selecções femininas do Irão e do Qatar, se não fosse um "pequeno" pormenor. A equipa do Clermont é... masculina.

Ela torna-se assim a primeira mulher da Europa a orientar uma equipa de futebol profissional masculina.
E pediu para que o seu trabalho seja avaliado como se fosse um homem, sem complacências.
Excelente. Grande Helena! :)




terça-feira, 27 de maio de 2014

Grande Ecrã - Grand Budapest Hotel


O Grand Budapest Hotel fica num país imaginário chamado Republica Zubrowka.
É um hotel degradado, quase vazio, que se percebe que já foi grande, que já conheceu a glória. Um jovem escritor (Jude Law) decide escrever sobre a história deste hotel e para isso conta com a ajuda do Sr Moustafa (F. Murray Abraham), gerente do hotel que a vai contar.

Quer nas imagens iniciais, quer depois quando a história começa a desenrolar, temos, para quem o conhece um filme muito típico de Wes Anderson
A maneira como filma, a maneira como os cenários (reais e animado) são usados, a mordacidade, o humor negro (atenção à personagem de Willem Dafoe - Jopling), o elemento de intriga sempre presente, tudo respira Anderson.

A iniciar e atravessar toda a história está o famoso e distinto concierge Gustave H, num trabalho contido mas espectacular de Ralph Fiennes.
Gustave H era conhecido pelas relações amorosas que mantinha com senhoras idosas da elite social.
Quando uma delas, a Madame D. (Tilda Swinton) aparece morta tudo se precipita. Gustave é acusado da sua morte e de ter roubado de um famoso quadro renascentista - Rapaz e a Maçã - e ainda fica com os herdeiros a quererem matá-lo.

Ao longo de toda o seu trajecto, o excêntrico Gustave H é sempre seguido fielmente pelo seu paquete Zero Moustafa - um desempenho notável de Tony Revolori que juntamente com Ralph Fiennes constituem a dupla que une e torna todo este filme coerente.

Ao longo de Grand Budapest Hotel e tal como numa caderneta de cromos dedicada ao cinema, são inúmeros os famosos actores que nele participam. Alguns tão efémeros como uma cena com meia dúzia de segundos, um par de diálogos curtos ou alguns gestos rápidos.
No entanto todos estão no sítio certo e que tal como o concierge Gustave H conferem e partilham o toque de exotismo que polvilha todo o filme.

Para além dos já referidos encontramos, Jeff Goldblum, Harvey Keitel, Adrian Brody, Owen Wilson, Bill Murray (um actor fiel de Wes Anderson), Edward Norton e Saoirse Ronan.


Sou fã de Wes Anderson. Gostei particularmente de Darjeeling Limited e de Um Peixe fora de Água.
Qualquer filme que venha dele fico com água na boca. Sei o que posso esperar dele mas paradoxalmente sei também que quase de certeza que me vai surpreender.
O que é mais do que se possa dizer de qualquer outro realizador.