Começou pela guitarra e pelo rock. No entanto sentiu-se atraído pela elegância e subtilezas do jazz, e entrou nas escola de jazz do Porto, escolhendo um instrumento com qual já tinha alguma afinidade: o baixo eléctrico. Evolui nele, mas no fim, os seus dedos vão brilhantemente dedilhar as quatro cordas de um contrabaixo.
Miguel Ângelo tornou-se um contrabaixista conhecido no jazz nortenho.
Quando editou o seu primeiro álbum, Branco, viu crescer a sua reputação e influência a nível nacional.
Rodeou-se de músicos competentes. No saxofone alto tem um dos nomes mais respeitados na cena jazzística nacional, João Guimarães, Joaquim Rodrigues foi o pianista escolhido e completa o quarteto, o baterista Marcos Cavaleiro.
O jazz de Miguel Ângelo é um jazz muito fixe, solto e enérgico. É honesto e linear.
O contrabaixista portuense não complica as coisas e consegue um álbum equilibrado capaz de agradar a quem gosta de um jazz atrevido, improvisado e libertador, mas também a quem está a percorrer pelas primeiras vezes os trilhos do jazz.
Maior, um dos temas que constam no alinhamento do álbum, é perfeito para um dia de sol, frio e com algum vento.
Bom fim de semana 😀