Quem me conhece sabe que gosto de mitologias e entre elas a nórdica.
E quem me conhece sabe também que o meu cão se chama Thor. A outra opção para o seu nome seria Zeus.
Assim, entre o deus grego dos trovões e o seu homólogo nórdico, optei pelo segundo.
Esta foi a principal razão pela qual fui ver
Thor, pelo meu cão :).
Na verdade Thor é um filme que é fácil de ver. Não exige muito de quem o vê.
É dinâmico, tem cenários grandiosos e tem acção que ajuda a prender a nossa atenção. É pleno de fantasia, pródigo em efeitos especiais e um par de actores cujos nomes por si só atrai gente a uma sala de cinema.
Aborda a amizade e a lealdade como valores a ter em conta e que no fim a traição acaba por ser castigada. O bem triunfa sobre o mal e ainda arranja espaço para o previsível amor entre Thor e Jane que certamente será desenvolvido numa quase certa sequela.
Dos actores,
Chris Hemsworth (Thor) com o principal papel e com um corpo e aspecto de lutador de wrestlermania não é ofuscado pelos oscarizados
Natalie Portman (a astrofísica Jane Foster) e
Anthony Hopkins (Odin, o pai de Thor) que não deslumbram mas cumprem facilmente a sua obrigação, apesar de
Tom Hiddleston de conseguir ir um pouco mais além como o perfídio Loki, irmão de Thor.
Thor vem na linha de um conjunto de filmes que pretendem continuar a trazer para o cinema a constelação de herois que a Marvel criou.
Homem de Ferro, Homem Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men são alguns dos que já foram lançados e todos com sequelas garantidas.
Para breve e ainda dentro do universo Marvel aguarda-se com expectativas Capitão América e Avengers.
Com quase duas horas de duração,Thor é um bom filme de entretenimento e um bom filme de fim de semana.