Diabo a Sete significa, confusão, algo disparatado, caos, algo incontrolável.
É como a nossa política.
É como a nossa política.
Mas mais do que o nome da banda, é o título da música para este fim de semana - Paraíso Fiscal - que significa um pouco do que a politica nacional é.
Paraíso Fiscal, um tema do segundo álbum - TarAra - dos Diabo a Sete é uma música de intervenção com a participação da voz de Carlos Guerreiro dos Gaiteiros de Lisboa. É adequada aos tempos que se vivem por estes dias.
Fala sobre uma política tacanha e mesquinha. Falaciosa, obscura, falsa, dúbia, escondida. Conveniente.
As decisões são tomadas em função do que custam e não do que está em jogo ou das suas consequências.
Uma política que castiga mais quem deve proteger, protegendo quem mais devia castigar. Há fome, há podridão social, há inversão de valores.
Os filhos voltam para casa dos pais, os reformados ajudam quem já não tem ordenados, o investimento feito na educação das pessoas vão ser rentabilizado noutros países, o que se quer poupar no estado social, gasta-se mais em subsídios de desemprego por este não parar de subir.
O trabalho e a exploração infantil sobe, o trabalho mal pago e até situações de escravidão e trabalhos forçados aumentam.
É um país que envelhece quando devia rejuvenescer, é um país onde política é usada para o bem estar e ambição pessoal dos políticos, um trampolim de influências para cargos mais altos e influentes no futuro.
É um país que se não fosse a corrupção podia estar ao nível da Finlândia em qualidade de vida. É tão frustrante saber isto.
É na verdade o Diabo a Sete.
Bom fim de semana :)
Paraíso Fiscal, um tema do segundo álbum - TarAra - dos Diabo a Sete é uma música de intervenção com a participação da voz de Carlos Guerreiro dos Gaiteiros de Lisboa. É adequada aos tempos que se vivem por estes dias.
Fala sobre uma política tacanha e mesquinha. Falaciosa, obscura, falsa, dúbia, escondida. Conveniente.
As decisões são tomadas em função do que custam e não do que está em jogo ou das suas consequências.
Uma política que castiga mais quem deve proteger, protegendo quem mais devia castigar. Há fome, há podridão social, há inversão de valores.
Os filhos voltam para casa dos pais, os reformados ajudam quem já não tem ordenados, o investimento feito na educação das pessoas vão ser rentabilizado noutros países, o que se quer poupar no estado social, gasta-se mais em subsídios de desemprego por este não parar de subir.
O trabalho e a exploração infantil sobe, o trabalho mal pago e até situações de escravidão e trabalhos forçados aumentam.
É um país que envelhece quando devia rejuvenescer, é um país onde política é usada para o bem estar e ambição pessoal dos políticos, um trampolim de influências para cargos mais altos e influentes no futuro.
É um país que se não fosse a corrupção podia estar ao nível da Finlândia em qualidade de vida. É tão frustrante saber isto.
É na verdade o Diabo a Sete.
Bom fim de semana :)
Paraíso Fiscal
No Paraíso Fiscal
A justiça é cega
As fronteiras apagadas
E o tempo escorrega
Sabe bem pagar tão pouco
O segredo é total
Tens na ilha uma morada
Virtual
Guarda rico o teu roubo
Franca liberdade
Virar isto do avesso
Seria maldade
Somos sombras invisíveis
Sem gravata p’ra apertar
Mas hoje a nossa tampa
Vai saltar
Dez cabelos penteados
Não pagam imposto
A luva está mais barata
Do que o fogo posto
Sabe bem pagar tão pouco
O segredo é total
Tens na ilha uma morada
Virtual
No Paraíso Fiscal
O silêncio é d’ouro
As mobílias são de prata
E os jardins de couro
Anjos, deuses, capitais
Filhos de alguém especial
Somar zeros à direita
Não faz mal