sábado, 23 de novembro de 2013

uma música para o fim de semana - Diabo a Sete





Diabo a Sete significa, confusão, algo disparatado, caos, algo incontrolável.
É como a nossa política. 
Mas mais do que o nome da banda, é o título da música para este fim de semana - Paraíso Fiscal - que significa um pouco do que a politica nacional é.

Paraíso Fiscal, um tema do segundo álbum - TarAra - dos Diabo a Sete é uma música de intervenção com a participação da voz de Carlos Guerreiro dos Gaiteiros de Lisboa. É adequada aos tempos que se vivem por estes dias.
Fala sobre uma política tacanha e mesquinha. Falaciosa, obscura, falsa, dúbia, escondida. Conveniente.

As decisões são tomadas em função do que custam e não do que está em jogo ou das suas consequências.
Uma política que castiga mais quem deve proteger, protegendo quem mais devia castigar. Há fome, há podridão social, há inversão de valores.

Os filhos voltam para casa dos pais, os reformados ajudam quem já não tem ordenados, o investimento feito na educação das pessoas vão ser rentabilizado noutros países, o que se quer poupar no estado social, gasta-se mais em subsídios de desemprego por este não parar de subir.
O trabalho e a exploração infantil sobe, o trabalho mal pago e até situações de escravidão e trabalhos forçados aumentam.
É um país que envelhece quando devia rejuvenescer, é um país onde política é usada para o bem estar e ambição pessoal dos políticos, um trampolim de influências para cargos mais altos e influentes no futuro.
É um país que se não fosse a corrupção podia estar ao nível da Finlândia em qualidade de vida. É tão frustrante saber isto.

É na verdade o Diabo a Sete.


Bom fim de semana :)




Paraíso Fiscal


No Paraíso Fiscal
A justiça é cega
As fronteiras apagadas
E o tempo escorrega

Sabe bem pagar tão pouco
O segredo é total
Tens na ilha uma morada
Virtual

Guarda rico o teu roubo
Franca liberdade
Virar isto do avesso
Seria maldade

Somos sombras invisíveis
Sem gravata p’ra apertar
Mas hoje a nossa tampa
Vai saltar

Dez cabelos penteados
Não pagam imposto
A luva está mais barata 
Do que o fogo posto

Sabe bem pagar tão pouco
O segredo é total
Tens na ilha uma morada
Virtual

No Paraíso Fiscal 
O silêncio é d’ouro
As mobílias são de prata
E os jardins de couro

Anjos, deuses, capitais
Filhos de alguém especial
Somar zeros à direita 
Não faz mal


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

icónico


Há quem o considere um visionário, há quem o considere como o último verdadeiro presidente dos Estados Unidos da América e há quem o considere meramente como uma fachada.
Era mulherengo, cheio de amantes, corrupto, manipulador, um excelente orador, exímio na divulgação da sua imagem de cavaleiro andante perfeito, alguém que acreditava na igualdade de oportunidades e direitos civis entre raças e que lançou o programa espacial americano e conseguiu que fosse o seu país o primeiro a pisar a Lua.

No entanto há 50 anos, no dia 22 Novembro de 1963, John Fitzgerald Kennedy, JFK para o mundo, era assassinado em circunstâncias que ainda hoje suscitam desconfianças, incertezas em todos os americanos e quase todo o mundo ocidental.
Quem o matou, como foi arquitectada sua morte, quais os motivos, as intrigas que estiveram por trás desse acto é um dos grandes mistérios do século passado, que ainda hoje fascinam a Humanidade.

Como seriam o EUA hoje, se ele tivesse vivo?  Como seria hoje o mundo ocidental? A Guerra do Vietname teria acontecido na escala que se conhece? O mundo seria mais humano?
Se não tivesse sido assassinado será que JFK, seria só e apenas John Fitzgerald Kennedy? Será que seria o que pensamos todos que era?
Já houve um historiador que o definiu como uma "página em branco". Talvez não seja descabida esta caracterização.

Como todas as grandes figuras, as interpretações e pontos de vista sobre a sua vida são sempre variadas, todas têm o seu quê de verdade e de mentira.
A verdade é que foi a sua trágica morte que o tornou famoso, um mito da era moderna. Especula-se e escreveram-se mais livros e filmes sobre a sua morte do que sobre o seu mandato de cerca de 1000 dias.

Para todos os efeitos, passados 50 anos sobre a sua morte, sem dúvida que o mítico presidente norte americanos JFK é um dos grande ícones do ´seculo XX.




segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mickey Mouse - a ternura dos 85 anos


Literalmente pelas mãos e voz de Walt Disney, Mickey Mouse apareceu nos ecrãs pleno de ingenuidade e já com namorada pela primeira vez há 85 anos, a 18 de Novembro 1928 com o filme animado chamado "Steamboat Willie".
E o mundo não seria mais o mesmo...





série "estatísticas da vida" - LX


Os clichés do sexismo...