Sons atmosféricos e minimais. Música sideral, cheio de exóticas paisagens espaciais e muito planante. Roça o ambiental em cores escuras mas não negras. Hipnotizante.
Bom para deixar o espirito ir sem preocupações sobre qual será o seu destino final ou o que irá encontrar durante a jornada.
Dedicado a todos os que pensavam que Go West era uma canção dos Pet Shop Boys. Eu incluído.
The Village People, uma banda que defendia a causa gay, cantavam este tema em 1979, no seu quarto álbum e com o mesmo título, e os PSB tocaram-na em 1993.
Foi o duo pop inglês popularizou o tema e canibalizou-no. Para muitos, na altura para mim também, o tema era pertença dos PSB mas de facto não é.
Go West soa a propaganda política. Aquele tipo de música que associamos à antiga URSS ou ao nazismo. Na verdade, é um hino gay.
Ele convida a comunidade homossexual a dirigirem-se à California, São Francisco, onde para além do tempo soalheiro e ameno durante todo o ano, se considerava ser o paraíso gay, onde a politica e a consciência para a existência e a necessidade de respeitar esta comunidade estavam a despontar.
Ele é movimento. Flui, é livre como a água. Irrequieto, não domável. Tem vontade própria. Não tem cor porque cria inúmeras cores. Uma religião que abraça todas as religiões.
Feito de sentimento, coração e alma. Uma emoção que desperta todas as outras. Tão aconchegante como uma nuvem de algodão como áspero como uma lixa grossa. Pode ser ríspido e tenso, estar repleto de amor e ódio.
Enche-nos de alegria e tristeza. Capaz de nos inundar de melancolia, tornar-nos introspectivos ou atirar-nos para loucura. Cria, recria e desbrava mundos.
É uma injecção de adrenalina e um ansiolítico cheio de efeitos secundários. É uma oração aos Deuses e uma bênção dos Deuses.
Jazz é vida. Jazz é tudo o que está à nossa volta. Jazz somos nós - tu e eu.