quinta-feira, 7 de julho de 2022

o Chega no seu melhor


Vá lá, aqui vão quatro minutos de publicidade ao Chega.
A intervenção do deputado do Chega, Bruno Nunes, no âmbito da moção de censura apresentada ontem ao governo é absolutamente hilariante. O pessoal do parlamento deve-se rir à farta cada vez que o Chega abre a boca. Como diz o povo: "Ou entra mosca, ou sai merda."

No que me diz respeito, e enquanto apoiante do PAN, considero os segundos finais da intervenção, mais uma vez, absolutamente hilariantes. 
A propósito de Inês de Sousa Real, a porta-voz do PAN, o deputado conclui a intervenção afirmando:

"A senhora é uma flor muito bonita que está no meio do campo, e um dia destes vem uma vaca e come-a".

De facto o Chega é um partido de gente parva e néscia, mas há que admitir que são (mesmo) divertidos 😂








quarta-feira, 6 de julho de 2022

a Guernica e a Ucrânia


É uma das obras mais emblemáticas e carismáticas do século XX. 
Guernica é um quadro pintado por Pablo Picasso em 1937. Representa a violência e o horror que a cidade de Guernica passou quando foi bombardeada pela Alemanha nazi, em 26 de Abril de 1937, com a aquiescência do ditador espanhol, Francisco Franco, durante a Guerra Civil espanhola.

É um quadro violento em termo físicos e psíquicos. Representa tudo o que uma guerra pode trazer: devastação, horror, desespero, agonia, o sofrimento e a perda de vidas inocentes, incluindo a de animais.
Este quadro está no museu Rainha Sofia, na capital espanhola, Madrid. Tive a oportunidade de o ver em 2006.

É um quadro enorme, a preto e branco e tons de cinza, com quase oito metros de comprimento e mais de três metros e meio em altura.
Apesar de Picasso o ter feito na altura do bombardeamento de Guernica, a sua importância e significado extravasa o tempo e a geografia em que se insere.
Faz todo o sentido que me lembre desta pintura a propósito do que se está a passar actualmente na Ucrânia. 

Retirar este quadro da bidimensionalidade da tela e atribuir-lhe a tridimensionalidade, dá uma visão bem diferente do mesmo. O sentimento, esse, mantém-se todo.












terça-feira, 5 de julho de 2022

uma ida ao baú - La Mer (Chantal Chamberland)


Desta vez não tive que vasculhar fundo no meu baú das memórias musicais.
Chantal Chamberland é canadiana francófona nascida no ano de 1965, em Montreal.
La Mer (O Mar) é o seu tema de carreira, aquele que faz levar o seu nome bem alto nos  ouvidos do grande público.
De voz doce, macia e afectuosa, esta canção de sonoridade jazzística embala-nos de imediato.
Tem, talvez não por acaso, o encanto do marulhar das pequenas ondas que arribam nas areias praia nas noites de verão.

La Mer surge em 2008 no álbum The Other Woman.






La mer
Qu'on voit danser
A des reflets d'argent
La mer
Des reflets changeants
Sous la pluie

La mer
Au ciel d'été
Confond ses blancs moutons
Avec les anges si purs
La mer
Bergère d'azur, infinie

Voyez
Près des étangs
Ces grands roseaux mouillés
Voyez
Ces oiseaux blancs
Et ces maisons rouillées

La mer
Les a bercés
Le long des golfes clairs
Et d'une chanson d'amour
La mer
A bercé mon cœur pour la vie

Voyez
Près des étangs
Ces grands roseaux mouillés
Voyez
Ces oiseaux blancs
Et ces maisons rouillées

La mer
Les a bercés
Le long des golfes clairs
Et d'une chanson d'amour
La mer
A bercé mon cœur pour la vie
A bercé mon cœur pour la vie

La mer
La mer
La mer