sábado, 8 de setembro de 2012

uma música para o fim de semana - Gimba & os Bandidos


Todos os anos recebe cerca de 5 milhões de turistas. Para quem a conhece, não fica surpreendido e sabe que é assim.
Sente-se que deu um passo em frente. Para além de portuguesa é também do resto do mundo. As línguas que se ouve, as cores e os trajes de quem lá vive e por lá viaja, dizem-nos isso.

Quando viajo e me cruzo com alguém que me pergunta como ela é, digo que é uma cidade user friendly. É uma cidade fácil, simpática e acolhedora. Digo que tem sol, mar, cultura e a que a sua gastronomia é uma das melhores da europa.

Pode não ser tão exuberante como Paris, tão monumental quanto Roma ou cultural quanto Londres, mas consegue ter um pouco de todas estas personalidades, numa saborosa e muito desejável esquizofrenia.

Ao azul do céu mistura o branco e preto das calçadas, ao chiar dos eléctricos nos carris contrapõe as vozesv dos vendedores ambulantes. 
É rasgada por avenidas largas cheias de comércio de luxo, mas nas suas entranhas envelhecidas, nos becos e ruelas dos antigos bairros encontramos os negócios familiares e cafés de esquina, onde a conversa rola ao som de um copo a bater num castigado e encardido tampo de mármore.

Gimba, um antigo membro dos Afonsinhos do Condado, dá-nos na música para este fim de semana as coordenadas desta cidade maravilha: 38º N 9º Oeste.
Procurando num mapa descobrimos o seu nome: Lisboa.


Eu ando assim eu ando assado
Eu ando bem em todo o lado
E quase sempre
Eu ando assim meio a leste
Porque ando 38 a norte, sim ando 9 a oeste.

Eu ando pelo mundo
O mundo já bateu no fundo
Está doente, anda a chocar uma peste
Mas eu não vivo aqui à toa
Vivo a namorar Lisboa
E a dizer: eh pá, Lisboa é "the best"


Bom fim de semana :)





quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Marcelo Mendes I


Marcelo Mendes é toureiro e cavaleiro. 
É um daqueles que se diverte a espetar bandarilhas e ferros no lombo de um touro. Um touro que já reduzido a farrapos antes de ser lidado porque esta gentinha não tem coragem de enfrentar um touro em toda a sua pujança.

Para mostrar toda a sua coragem, este projecto falhado de homem, investiu com o seu cavalo contra manifestantes anti-tourada, que protestavam contra o sacrifício e tortura de um ser vivo.

Se esta criatura de inteligência muito limitada que dá pelo nome de Marcelo Mendes, tivesse bandarilhas nas suas patas, ele ainda as teria espetado também nos lombos das pessoas que defendiam a vida de um touro.
E ainda acreditaria que não provocaria sofrimento nas pessoas. 

Porque este calhau com olhos e estúpido que nem uma porta - espero que as portas me desculpem pela comparação - disse numa entrevista à televisão que quando espeta bandarilhas e ferros num touro enfraquecido por diarreias provocadas por laxantes, desidratado por não lhe darem água dias antes da lide e exausto por hemorragias que lhe são provocadas durante a lide, não provocam sofrimento neste imponente animal.

Também provou que a tourada e todos os bandalhos que a praticam, de valentes não têm nada.
Este covarde cavaleiro que se chama Marcelo Mendes precisou de usar uma arma, o seu cavalo, para afugentar os manifestantes. 
Se fosse homem, que não é, este ser primitivo e que se veste como um criado de Luís XIV, teria descido do seu cavalo e enfrentado sozinho os manifestantes.

Mas não foi surpresa. A tourada é uma violência e é praticada por pessoas violentas, que infelizmente não têm ponta de cérebro naquela cabeça.
Se o tivessem, não seriam toureiros nem defenderiam uma prática bárbara e medieval.




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

série "Vencedores" - Luís Silva, José Macedo e Armando Costa


No mesmo dia e ainda antes de Lenine Cunha ter conquistado a sua medalha de bronze, Portugal nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, tinha ganho a sua primeira medalha.

Através da equipa de boccia 3 (categoria BC3) constituído pelo par português Luís Silva e José Macedo e ainda Armando Costa como suplente, ganhava a sua primeira medalha (prata) destes jogos.
Foram derrotados na final pela Grécia.

A modalidade boccia é destinada a atletas que sofram de paralisia cerebral e doenças do foro neuromuscular.
Surgiu em 1982 nos países escandinavos e passou a ser modalidade paralímpica nos jogos de 1984.

O boccia tem quatro categorias. A 1 e 2 destinam a atletas que praticam boccia com a mão ou com o pé, a 3 destina-se a praticantes que utilizam calhas e a 4 destina-se a jogadores com doenças neuromusculares.

É uma modalidade de aproximação em que os jogadores de duas equipas atiram 6 bolas de uma determinada cor que as identificam (azuis ou vermelhas), tentando aproximar-se o mais possível de um bola alvo (cor branca).




terça-feira, 4 de setembro de 2012

série "Vencedores" - Lenine Cunha


Lenine Cunha, um atleta paralimpico, ganhou hoje a medalha de bronze, a segunda de Portugal, no salto em comprimento (categoria F20 - deficiência intelectual) com um salto de 6.95m.
Bateu o seu record pessoal que era de 6.74m.