domingo, 10 de dezembro de 2023

(o inútil) dia internacional da declaração universal dos direitos humanos


Hoje a declaração Universal do Direitos Humanos, com trinta artigos, faz hoje 75 anos. Foi um documento adoptado pelas Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948.
Curiosamente, ou não, no mesmo ano em que poucos meses antes, em Maio os israelitas massacravam cerca de 15000 palestinianos e deslocavam, através da fuga, mais de 750 mil palestinianos das suas terras e país natal, para nunca mais voltarem.

Passados 75 anos após estes dois eventos, ao dia de hoje, Israel sob o pretexto de uma guerra contra o Hamas, desde o dia 7 de Outubro, pôs em curso um genocídio contra o povo palestiniano
Entre mortos, e desaparecidos por entres os escombros, estima-se que cerca de vinte mil palestinianos, incluindo mais de 7 mil criança, tenham sido assassinados. E mais de milhão foram obrigados, forçados, a deslocarem-se dentro do seu próprio território para zonas consideradas seguras para depois os genocidas israelitas, covardemente e abjectamente bombardearem essas mesmas zonas.

Passados 75 anos após estes dois eventos, e ao dia de hoje, quer a ONU, quer a declaração Universal dos Direitos Humanos valem zero.
Pelo menos (e não só) para o povo palestiniano.













o veto genocida dos EUA

Erro em erro até à derrota final.
EUA continuam a suportar, a apoiar e a financiar o genocídio da Palestina debaixo das abjectas negras patas israelitas.
O veto do ao cessar-fogo votado no conselho de segurança na passada sexta-feira, isolou, ainda mais os EUA na comunidade internacional. Torna-os, ainda mais, cúmplices e responsáveis pelo crime contra humanidade que está decorrer na Palestina à frente do nossos olhos.
O Reino Unido refugiou-se cobardemente na abstenção.

A chacina irá continuar, o mundo continuará a vê-la diariamente nas televisões e redes sociais, por muito que estas a censurem, e não se esquecerá que o Biden e companhia permitiram mais uma vez que o genocídio prossiga.
Quem semeia ventos colhe tempestades. Os EUA cada vez mais serão o alvo dos países árabes e a Europa se não se cuidar, acabará tão cínica e patética quanto eles. Que aliás é um caminho que já começou a trilhar. É só ouvir as declarações de patetas como Ursula von der Leyen, Emmanuel Macron, Olaf Scholz, Rishi Sunak e o béu béu de todos eles, Josep Borrell.

A minha admiração, a António Guterres, secretário geral das Nações Unidas, que claramente é o mais esclarecido e que mais coragem demonstra ter em enfrentar os assassinos israelitas e a correspondente corja norte-americana.