sábado, 24 de março de 2018

uma música para o fim de semana - Xutos & Pontapés


E não é que esta versão da Minha Casinha dos Xutos & Pontapés, faz este ano... trinta anos???
Apareceu pela primeira vez em 1988 no álbum 88.

Mas se pensarmos que a canção original - composta por António Melo, letra de Sílvia Tavares e cantada por Milu - surge no filme Costa do Castelo, realizado em 1943, descobrimos que ela faz 75 anos em 2018!!!

A roupagem que os Xutos lhe deram, pegou de tal maneira que muitos pensa que se trata de um original deles.
Admito que os 75 anos do tema original não me afligem, mas o raio dos 30 do cover são bastante irritantes.


Bom fim de semana ☺





As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu Deus como é bom morar
No modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu Deus como é bom morar
No modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu Deus como é bom morar
No modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu Deus como é bom morar
No modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

...do céu.
...do céu.




sexta-feira, 23 de março de 2018

14 calhaus


O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra - gente que faz da inutilidade um modo vida e partilha a imbecilidade comum a todos os que apoiam a tauromaquia e afins.
Depois de democraticamente terem levado nos cornos, estes 14 calhaus gerontes, decidem unilateralmente impor a sua vontade, depois de quase 71% dos estudantes da mesma universidade terem dito que não à continuidade das garraiadas na queima das fitas, que esta se iria realizar na mesma.

E assim começam as ditaduras...






quarta-feira, 21 de março de 2018

um poema de... Fernando Pessoa (no dia mundial da Poesia)


No dia mundial da Poesia, haverá algo mais mundial que Fernando Pessoa??
E dentro do mundo que Fernando Pessoa era, haverá alguém que melhor que Álvaro de Campos, o engenheiro mecânico e depois naval, conhecedor de latim e humilde discípulo do mestre Alberto Caeiro, que o represente??
Não.


Magnificat

Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia!


Álvaro de Campos


para pensar... muito!


Duzentos e dez milhões de vidas perdidas!!!
Só em... Portugal.

Não é por não os vermos a morrer, que eles não deixam de morrer.
Mesmo que os hábitos não mudem, pelo menos que se tenha consciência, que se pense na consequência dos mesmos.





terça-feira, 20 de março de 2018

The D in David (o D no David)


É gozado por ela ser pequenita, mas no fim David tem três recompensas gloriosas e provavelmente gulosas também.
E o último a rir-se...


Muito castiça esta curta ☺