Os transmontanos foram patéticos. Os transmontanos e o José Cid. Mas este último já sabíamos.
Acordem pessoal de Trás-os-Montes! Terem ficado ofendidos por causa de um chauvinismo parolo, com seis anos de atraso!!!, por terem sido chamados "medonhos e desdentados" por José Cid.
Estejam acima disso! E se não estiverem, que estejam pelo menos na altura certa certa: há seis anos.
"Vêm excursões de pessoas que nunca viram o mar para o Pavilhão Atlântico. Pessoas assim medonhas, desdentadas e efectivamente isso não é Portugal",
Mais surpreendido fiquei com o pedido de desculpas público, que nunca deveria ter acontecido, do humorista Nuno Markl onde num seu programa seu de... humor, estas agora palavras famosas, que não serão as últimas certamente de José Cid, foram ditas.
Por definição um humorista tem que se rir daquilo que tem piada e o que o bronco do Cid disse tem realmente piada. O que não significa que tenha que tenha que ser verdadeiro.
Além que toda a gente sabe o ódio de estimação que José Cid tem por Tony Carreira, que é tão bom ou tão mau músico pimba como ele e a quem foram realmente dirigidas estas encantadoras e charmosas palavras.
Se olharmos para a qualidade de algumas das letras de José Cid, deve ter sido do melhor de criativo que saiu daquela boquinha.
Pensem no Macaco Gosta de Bananas, ou na canção suprema dele, com o título A Pouco e Pouco que para a posteridade viria a tornar-se o Favas com Chouriço.
Por falar em Favas com Chouriço...
Bom fim de semana ;)
Vá lá!
Sao 7 e meia, amor
E tens d'ir trabalhar
Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar
E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar
Apanho o Autocarro
Vou a pensar em ti
Que levas os miúdos
Ao jardim infantil
Chego à repartição
Dou um beijo no escrivão
E nem toco a secretária
Que é tão boa!
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois
Um modo de amar a dois
E ás 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:
Não sei viver sem ti amor
Não sei o que fazer
Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!
Vestiste-te de branco
Uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama
E acendeste a fogueira
Vou ficar a vida inteira
A viver dessa maneira
Eu e tu e tu e eu e tu e eu e tu
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois
Um modo de amar a dois
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar
Um modo de amar
a dois