sexta-feira, 11 de novembro de 2016

já lá vão sete


Existem poucos números com a mística, mitologia e tão presente no nosso dia a dia como o sete.

As mais clássicas são as sete notas de música, os sete dias da semana, as sete cores do arco-íris e o ciclo lunar ser de sete dias, além que terá sido em sete dias que Deus criou o mundo.
Não esquecer que um gato tem sete vidas.

Ainda dizem que o número sete é nobre, e solitário, por ser um número primo. Só é divisível por ele próprio e pelo o um, que por sua vez representa a unidade.
O sete tem características de introversão, é pensativo, frágil e

E é dito que sendo o sete formado pela soma do quatro, representado por um quadrado, que por sua vez é identificado com a matéria, com o três, que é um triângulo e é associado ao espírito, ele representa a união do corpo, do material, com o espiritual, a alma.

Mas continua. O três simboliza igualmente o céu e o quatro, a terra, o que atira o sete mais uma vez para a totalidade, para o universo, e por também lhe é atribuído uma origem divina.


Mas duas, e não sete, coisas são absolutamente certas:

Os sete anos de Esteira foram celebrados em Luang Prabang com vista para o Mekong, e deu um trabalho incrível para aqui chegar.
Tal como Mário Branco canta na sua canção Eu Vim de Longe:


"Eu vim de longe. De muito longe. O que eu andei pra aqui chegar ..."






quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Piper


Animação inacreditável, cores extraordinárias e um argumento simples que consegue em seis minutos ser didático, divertido, estar cheio de ternura e ainda causar uma certa angústia pelo destino do pequeno Piper.
Mas nas curtas da Pixar nada corre mal... 😉

Piper é uma abreviatura da espécie de aves a que ele pertence, os sandpipers em inglês.
Em português conhecemo-la por narceja comum.
Pode ser encontrada nas orlas costeiras, nos estuários dos rios e em outras zonas alagadas, como arrozais e várzeas. Alimenta-se de pequenos moluscos, insectos, larvas e vermes.

Esta nova curta da Pixar antecedeu a apresentação do filme À Procura de Dory nas salas de cinema.






terça-feira, 8 de novembro de 2016

um brinde a Adolph Sax


O belga Antoine Joseph Sax, nasceu a 6 de Novembro de 1814 e morreu a 7 de Fevereiro de 1894.
Para além de ter sobrevivido a n acidentes que lhe podiam ter custado a vida, é um sobrevive te da vida, Adolph Sax, que foi como a história o registou, ficou famoso por ter permitido que nomes como Ornette Coleman, Sonny Rollins, John Coltrane, o trio de saxofonistas mais influente da história do jazz - Coleman Hawkins, Ben Webster e Lester Young - Charles Lloyd ou Jan Garbarek, entre dezenas de outros, se imortalizassem na mundo da música, particularmente no jazz.

Adolph Sax foi o pai do saxofone. Sax para os amigos e amantes deste instrumento.
O belga inventou-o em 1941 e patenteou o seu instrumento em 1846. Dele sairia mais de uma dezena de tipos de saxofone. Os mais usados e conhecidos são: a voz grave e solene do saxofone barítono, o fantástico versátil tenor, o alto, soprano até aos agudos incisivos do sopranino. O barítono é o mais alto e o sopranino o mais pequeno dos mencionados.

Nenhum outro género musical conseguiu elevar o saxofone a níveis que o seu inventor dificilmente conseguiria imaginar. Ou talvez devêssemos pensar ao contrário. Foi o saxofone que elevou o jazz à condição de música dos Deuses e que nos permitiu que os nomes que foram mencionados surgissem.

Propositadamente houve um nome que não citei e que é um gigante entre gigantes: Paul Desmond.
O norte-americano Paul Desmond é um altoista, toca saxofone alto. Acredito fortemente que o pianista Dave Brubeck não seria a lenda que é hoje se não tivesse no seu quarteto Paul Desmond.
Poucos tiveram uma relação tão próxima, tão íntima e emocional com um instrumento como Desmond.
É um daqueles músicos que espalha magia assim que as primeiras notas são sopradas e não precisamos de saber quem toca, para saber de imediato que é ele que toca. Tem um dos sons mais limpos, mais cristalinos que conheço num saxofonista.
Para celebrar o nascimento de Adolph Sax, que ocorreu há dois dias, é precisamente Paul Desmond que chamo ao palco da Esteira.

A vocês, Adolph Sax pelo teu invento, e a ti Paul Desmond, pela capacidade de me fazeres planar, uma profunda vénia.