O belga Antoine Joseph Sax, nasceu a 6 de Novembro de 1814 e morreu a 7 de Fevereiro de 1894.
Para além de ter sobrevivido a n acidentes que lhe podiam ter custado a vida, é um sobrevive te da vida, Adolph Sax, que foi como a história o registou, ficou famoso por ter permitido que nomes como Ornette Coleman, Sonny Rollins, John Coltrane, o trio de saxofonistas mais influente da história do jazz - Coleman Hawkins, Ben Webster e Lester Young - Charles Lloyd ou Jan Garbarek, entre dezenas de outros, se imortalizassem na mundo da música, particularmente no jazz.
Adolph Sax foi o pai do saxofone. Sax para os amigos e amantes deste instrumento.
O belga inventou-o em 1941 e patenteou o seu instrumento em 1846. Dele sairia mais de uma dezena de tipos de saxofone. Os mais usados e conhecidos são: a voz grave e solene do saxofone barítono, o fantástico versátil tenor, o alto, soprano até aos agudos incisivos do sopranino. O barítono é o mais alto e o sopranino o mais pequeno dos mencionados.
Nenhum outro género musical conseguiu elevar o saxofone a níveis que o seu inventor dificilmente conseguiria imaginar. Ou talvez devêssemos pensar ao contrário. Foi o saxofone que elevou o jazz à condição de música dos Deuses e que nos permitiu que os nomes que foram mencionados surgissem.
Propositadamente houve um nome que não citei e que é um gigante entre gigantes: Paul Desmond.
O norte-americano Paul Desmond é um altoista, toca saxofone alto. Acredito fortemente que o pianista Dave Brubeck não seria a lenda que é hoje se não tivesse no seu quarteto Paul Desmond.
Poucos tiveram uma relação tão próxima, tão íntima e emocional com um instrumento como Desmond.
É um daqueles músicos que espalha magia assim que as primeiras notas são sopradas e não precisamos de saber quem toca, para saber de imediato que é ele que toca. Tem um dos sons mais limpos, mais cristalinos que conheço num saxofonista.
Para celebrar o nascimento de Adolph Sax, que ocorreu há dois dias, é precisamente Paul Desmond que chamo ao palco da Esteira.
A vocês, Adolph Sax pelo teu invento, e a ti Paul Desmond, pela capacidade de me fazeres planar, uma profunda vénia.
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