sexta-feira, 9 de julho de 2010
Paul, o polvo oráculo II
Afinal o bicho não está isento de ir parar a um tacho. Argentinos e alemães estão na primeira linha das sugestões culinárias. E há quem diga que se prever que a Holanda ganha a final e acertar, que a Fúria Espanhola lhe cai em cima.
Mas ao acertar na vitória da Espanha que deu a presença na final poderá ter garantido a sua sobrevivência.
A ministra do Ambiente de "nuestros hermanos" já está a mover influências junto da UE para que Paul morra de velho e até se necessário dar-lhe exílio em Espanha.
fotografia - fonte Google Imagens
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Paul, o polvo oráculo
Não sou muito fã do conceito de Ibéria e portanto não nutro uma simpatia por aí além pela Espanha nem sequer futebolisticamente.
No entanto, hoje, mais do que pela Alemanha estava a torcer pelo Paul, (Paulo para os amigos) o polvo que vive no aquário Sea Life na Alemanha.
E pela sexta vez voltou a acertar, os espanhois ganharam. Dificilmente alguém, a menos que os alemães sejam rancorosos... fará dele uma salada. Fixe! Long live Paul.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
quando a Justiça prescreve
Se o processo Casa Pia prescrever é (mais) um falhanço monumental e absurdo da Justiça. Mas não falha só a Justiça. Falha o país e falham os valores morais de todo um Estado. Falha a protecção ao cidadão e à sua honra.
Quem é acusado permanece com a acusação e é culpado aos olhos da opinião pública, quem foi violentado permanece sem a merecida justiça e é olhado como um coitadinho. Na prática, em ambos os casos é viver no limbo da quase exclusão social e carregar um estigma para a vida.
Mas acima de tudo, a maior desilusão é que ao fim e ao cabo este desfecho era previsível. Creio que nenhum de nós se sente verdadeiramente surpreendido com ele. Revoltados talvez, surpreendidos não.
Aos poucos e poucos vamos ficando indiferentes, vamos encolhendo os ombros ao que se passa e acontece à nossa volta.
Vamos deixando de ser cidadãos.
Quem é acusado permanece com a acusação e é culpado aos olhos da opinião pública, quem foi violentado permanece sem a merecida justiça e é olhado como um coitadinho. Na prática, em ambos os casos é viver no limbo da quase exclusão social e carregar um estigma para a vida.
Mas acima de tudo, a maior desilusão é que ao fim e ao cabo este desfecho era previsível. Creio que nenhum de nós se sente verdadeiramente surpreendido com ele. Revoltados talvez, surpreendidos não.
Aos poucos e poucos vamos ficando indiferentes, vamos encolhendo os ombros ao que se passa e acontece à nossa volta.
Vamos deixando de ser cidadãos.
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