sábado, 6 de novembro de 2010

Monopólio - 75 anos

Monopólio faz hoje 75 anos.
Já o homenageei hoje, jogando, ficando com a banca... e ganhando. ;)

Apesar de a história atribuir a Charles Darrow a sua invenção, sabe-se que as origens do jogo de tabuleiro mais famoso do mundo, Monopólio, remonta a 5 de Janeiro de 1904. Altura em que Lizzie Maggie patenteou um jogo chamado "Landlord's Game".
O objectivo de Lizzie era demonstrar através de um jogo, que quem possui propriedades enriquece e que os que as alugam empobrecem.
Em 1924, "Landlord's Game foi revisto e passou a incluir nomes de ruas.

Mas foi Charles Darrow que ficou para história com a invenção de Monopólio.
Este jogo nasceu em 1935 pouco tempo depois da grande depressão. Charles,um inventor desempregado durante os anos da Grande Depressão, começou por fabricar e vender por conta própria exemplares do jogo a 4 dólares cada um. Com o aumento da procura do jogo, levou-o à Parker Brothers para o seu fabrico e comercialização.


A Parker Brothers rejeitou o jogo, alegando que este tinha 52 erros de concepção. Nomeadamente, levar muito tempo a concluir o jogo e regras complicadas.
Charles não se foi abaixo com a recusa e continuou a imprimir o jogo com a ajuda de um amigo. Através daquelas voltas que o destino dá o jogo foi de novo, literalmente, parar às mãos do presidente da Parker Brothers, o Sr Robert Barton.
Este marcou uma reunião com Charles Darrow.  A 6 de Novembro a Parker compra os direitos do jogo. E a partir daí estima-se que mais de 270 milhões de jogos tenham sido vendidos em 111 países e sido traduzido pelo menos para 43 línguas.
Em 1970 foi criada uma versão em braille e em 1978 saía uma versão de chocolate.
Já se joga Monopólio sem as tradicionais notas de papel, mas sim com dinheiro digital, usando cartões de crédito do próprio jogo e desde Fevereiro deste que já se pode jogar no iPhone.

O Monopólio mais caro do mundo foi feito pelo joelheiro americano Sydney Mobell. 
Custou 2 milhões de dólares. Tabuleiro de ouro de 23 quilates, com as restantes peças feitas de safiras, rubis e diamantes.

Este ano por coincidir com o 75º aniversário do nascimento de Elvis Presley, saiu uma edição comemorativa dedicada ao "rei".

Divirtam-se! :)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Red Bull Illume 2010

Quando o desporto de acção, a Red Bull e a fotografia se encontram, o resultado é este: Red Bull Illume 2010



A fotografia que venceu o concurso Red Bull Illume deste ano foi esta.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

uma citação


Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo, ou não tem arte...

sabedoria popular




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Grande Ecrã - A Lenda dos Guardiões

Inauguro aqui uma rubrica que pretendo que seja regular. Sem grande imaginação vou chamar-lhe "grande Ecrã" ;).
Será sobre cinema. Porque é uma das coisas que mais gosto. Vou frequentemente, mais ou menos todos os fins de semana.
Tento sempre ver filmes potencialmente interessantes.
Filmes que me façam pensar (Ensaio sobre a cegueira), que me desvendem mundos diferentes que gostava de conhecer (Avatar), ou talvez não.
Que me identifiquem com causas (Lista de Schindler), que me marquem e que se tornam parte de mim (O Estranho Mundo de Jack).
Que me dêem a conhecer heróis comuns (Gran Torino) ou pessoas extraordinárias (Milk).
Que seja capaz de suavizar a minha alma (O Sítio das Coisas Selvagens) ou que me inquietem profundamente (o Exorcista).

Mas não sou um purista do cinema, também faço concessões ao "lixinho" :).
Já vi filmes que vivem exclusivamente dos efeitos especiais (2012), da pancadaria (Mercenários), ligeiros (A-Team) e filmes verdadeiramente da treta (Transformers 2).

Começo com o filme de animação 3D que vi este fim de semana - A Lenda dos Guardiões.
Um filme com ligeiras nuances bélicas, que tem como animal central, as corujas.
Este filme para mim tem um problema. Não é uno. Ou seja, a vertente argumento e vertente técnica são facilmente distinguíveis e separáveis.
Pelo lado do argumento é banal, batido e previsível.
Trata-se do clássico do bem contra o mal, a lenda que afinal até é verdadeira, os sonhos que se devem perseguir e acreditar porque no fim eles acontecem e até excedem as perspectivas. Nada de mais.

Mas a técnica, a realização é excepcional. Visualmente, é exuberante e arrebatador, ou não fosse o seu realizador Zack Snyder, o mesmo de 300 e Watchmen.
A técnica 3D e a animação das corujas são tudo neste filme. Os trechos em câmara lenta são tremendos. Damos por nós admirar as sequências de voo (e de combate), como as penas das corujas se movimentam, a transparência rosada dos seus bicos, o desenho dos seus olhos, a perfeição da colisão das gotas de águas com os seus bicos e asas durante o voo na tempestade (excelente!), ou os detalhes das máscaras guerreiras que as corujas usam.
É fácil esquecermos que estamos perante um filme de animação em vez de acção real.
Só pela perfeição desta realização vale a pena ver este filme.
Compara-o muito a Avatar pela maneira como nos coloca "lá dentro".