Os livros podem ser divididos em 2 grupos: aqueles do momento e aqueles de sempre.
John Ruskin
É frequente perguntarem-me qual o livro ou quais os livros que mais gostei de ler até ao momento.
John Ruskin
É frequente perguntarem-me qual o livro ou quais os livros que mais gostei de ler até ao momento.
É uma resposta fácil e sem hesitação: O Velho e o Mar de Ernest Hemingway.
Ao longos dos anos fui construindo uma lista com os Grandes Cinco livros da minha vida.
O Velho e o Mar de Ernest Hemingway encabeça essa lista desde que o li. Foi paixão à primeira leitura. É primus inter pares, é o meu mais que tudo dos livros.
É O livro.
Mas hoje, no dia mundial do Livro, prefiro mencionar o primeiro livro que que entrou para essa lista, o livro que a iniciou. Contacto de Carl Sagan.
O Velho e o Mar de Ernest Hemingway encabeça essa lista desde que o li. Foi paixão à primeira leitura. É primus inter pares, é o meu mais que tudo dos livros.
É O livro.
Mas hoje, no dia mundial do Livro, prefiro mencionar o primeiro livro que que entrou para essa lista, o livro que a iniciou. Contacto de Carl Sagan.
É um dos livros que mais me marcaram e me influenciaram até hoje. Aprendi imenso com ele.
Tenho-o desde a feira do livro de 1986. Releio-o com alguma frequência, mantendo sempre a mesma sensação de descoberta e fascínio que tive desde a primeira vez.
Contacto é extraordinário. Na essência aborda uma questão, de uma maneira muito plausível e bem fundamentada, que muitos de nós - e eu como um crente estou incluído - gostaria de ver concretizada. A descoberta de que nós não estamos sozinhos no Universo e que uma civilização extra-terrestre tenta contactar connosco.
Partindo deste tema, Contacto põe duas áreas aparentemente antagonistas em diálogo e em aparente confronto. A ciência com a religião, a fé com a razão. Duas maneiras distintas de ver, entender e procurar o conhecimento.
Tenho-o desde a feira do livro de 1986. Releio-o com alguma frequência, mantendo sempre a mesma sensação de descoberta e fascínio que tive desde a primeira vez.
Contacto é extraordinário. Na essência aborda uma questão, de uma maneira muito plausível e bem fundamentada, que muitos de nós - e eu como um crente estou incluído - gostaria de ver concretizada. A descoberta de que nós não estamos sozinhos no Universo e que uma civilização extra-terrestre tenta contactar connosco.
Partindo deste tema, Contacto põe duas áreas aparentemente antagonistas em diálogo e em aparente confronto. A ciência com a religião, a fé com a razão. Duas maneiras distintas de ver, entender e procurar o conhecimento.
No final, nenhuma delas se sobrepõe. Cada uma contém em si o gérmen da outra, um yin e yang do conhecimento.
Os paladinos destas duas distintas abordagens no fim, encontram um no outro o necessário apoio e uma outra forma de contacto.Joss Palmer, o personagem que encarna a teologia, admite o valor do conhecimento que a ciência pode trazer.
Por sua vez Ellie, a cientista, descobre que a crença inabalável que deposita na ciência não lhe proporciona o refúgio que tanto necessita e até precisa.
Os paladinos destas duas distintas abordagens no fim, encontram um no outro o necessário apoio e uma outra forma de contacto.Joss Palmer, o personagem que encarna a teologia, admite o valor do conhecimento que a ciência pode trazer.
Por sua vez Ellie, a cientista, descobre que a crença inabalável que deposita na ciência não lhe proporciona o refúgio que tanto necessita e até precisa.
Desde esse já longínquo ano de 1986 que percebo que religião e ciência não andam tão afastadas quanto isso.
Mas à medida que a ciência avança vai deixando menos espaço para a religião. Mas também ambas partilham um conceito que lhes é querido, A fé, a crença.
Relativamente à primeira, a ciência, essa crença é provada e não dogmática.
É tangível e escrutinada.