sábado, 8 de julho de 2017

uma música para o fim de semana - Carlos Azevedo


Veio do coração esta música do pianista e compositor português Carlos Azevedo.
Fico com a sensação que eles escreveu esta peça para si próprio. Uma entrada num hipotético diário, se o tivesse, sobre algo que conseguiu completar, concretizar, e que lhe trouxe tranquilidade.

Um suspiro de contentamento musical sobre uma tarefa de um peso monumental que lhe demorou anos a sair dos ombros.
Guitarra e piano subtis, muito orgânicos na forma como se combinam e se completam.

Uma música de uma grande simplicidade, elegância, muito espacial, mas contida na forma como usa esse espaço e de uma imensa sofisticação.
Tranquila, serena, profunda.

É assim que oiço este belíssimo Testamento.


Bom fim de semana ☺





quarta-feira, 5 de julho de 2017

olhar para o lado e assobiar


É na Tânzania, pode parecer que é longe, mas não é!
No nosso quintal acontece o mesmo, no nosso prato acontece o mesmo.

É a dor e morte de seres vivos sencientes que é servida à mesa.







segunda-feira, 3 de julho de 2017

Jim Morrison 46


Vinte e sete anos. Morreu com a mesma idade que Kurt Cobain, Amy Winehouse ou Jimi Hendrix morreram. Para todos estes nomes, a morte chegou apressada, cedo demais.
Mas foi a morte precoce que os imortalizou e lhes garantiu a juventude eterna. E acima de tudo, aquilo que todos eles, de almas inquietas, procuravam, mas que provavelmente a sua genialidade os impedia de encontrarem, a paz.

Jim Morrison, a icónica voz dos The Doors, morreu há quarenta e seis anos.
Duas canções ecoam de imediato na minha cabeça quando os The Doors são mencionados em qualquer lado, em qualquer circunstância, não importa o motivo pelo qual foram invocados.

Ambas ligeiramente psicadélicas, profundas e enigmáticas. Pesadas e sombrias no seu significado.
Cativantes e hipnotizantes. E em ambas a voz e a letra de Jim Morrison - um admirador, seguidor e influenciado por Antonin Artaud, Nietzsche, Franz Kafka e Balzac - marca-as profundamente, inculca-as no nosso interior, no nosso profundo eu. Uma é The End e a outra é... Riders on the Storm.


Into this world we're thrown 
Like a dog without a bone 
An actor out alone
Riders on the Storm




Riders on the storm
Riders on the storm
Into this house we're born
Into this world we're thrown
Like a dog without a bone
An actor out on loan
Riders on the storm

There's a killer on the road
His brain is squirmin' like a toad
Take a long holiday
Let your children play
If you give this man a ride
Sweet family will die
Killer on the road, yeah

Girl, you gotta love your man
Girl, you gotta love your man
Take him by the hand
Make him understand
The world on you depends
Our life will never end
Gotta love your man, yeah

Riders on the storm
Riders on the storm
Into this house we're born
Into this world we're thrown
Like a dog without a bone
An actor out on loan.
Riders on the storm

Riders on the storm
Riders on the storm
Riders on the storm
Riders on the storm
Riders on the storm

série "estatísticas da vida" - CCXXX


estão-se a borrifar... 😉