Veio do coração esta música do pianista e compositor português Carlos Azevedo.
Fico com a sensação que eles escreveu esta peça para si próprio. Uma entrada num hipotético diário, se o tivesse, sobre algo que conseguiu completar, concretizar, e que lhe trouxe tranquilidade.
Um suspiro de contentamento musical sobre uma tarefa de um peso monumental que lhe demorou anos a sair dos ombros.
Guitarra e piano subtis, muito orgânicos na forma como se combinam e se completam.
Uma música de uma grande simplicidade, elegância, muito espacial, mas contida na forma como usa esse espaço e de uma imensa sofisticação.
Tranquila, serena, profunda.
É assim que oiço este belíssimo Testamento.
Bom fim de semana ☺
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