sábado, 14 de janeiro de 2023

uma música para o fim de semana - Alfama, Texas (Expresso Transatlântico)


Remete-nos (intencionalmente e em homenagem) de imediato para os tons escurecidos dos Dead Combo e que permanecem ao longo de todo o tema.
A guitarra portuguesa ilumina, rompe a solenidade obscura dos graves do baixo, sem no entanto rasgar a cortina escurecida do ambiente que o tema Alfama, Texas deposita em nós.
É como uma vela que ilumina o caminho por onde passamos mas sem desvendar o que está ao lado desse caminho.
É este jogo de luz e sombras que mais me atrai neste tema.

O Expresso Transatlântico é composto por:

Sebastião Varela - Guitarra Elétrica e Teclados 
Gaspar Varela - Guitarra Portuguesa
Rafael Matos - Bateria e Percussão 
com o convidado Paulecas - Baixo

Curiosidade: os Varela, são irmãos (sentados na fotografia), o Rafael Matos (em pé na fotografia), é filho do baixista Paulecas.

Especial atenção à maestria de Gaspar Varela, um puto de 19 anos, na guitarra portuguesa. É uma tremenda mais valia nestre trio de lisboetas que se juntaram em 2021.
O álbum de apresentação está previsto para inícios de Fevereiro deste ano,


Bom fim de semana 😉🎵🎸











sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

For a Fistful of Toffees


Por um Punhado de Toffees (uma conhecida marca de caramelos bem fixes) vale quase tudo. 
Com determinação e com muita imaginação, Bonnie and Clyde fazem o que for necessário para chegar ao seu tesouro.
Super divertida e castiça, esta curta. 
















terça-feira, 10 de janeiro de 2023

foleirices


Não sou adepto de Ronaldo e desagrada-me que use e fale no número 7 até à exaustão. Ao contrário de Ronaldo, gosto mesmo deste número e ele deve ser preservado e não vulgarizado.

A machadada final, na pouca admiração que tenho por este jogador de futebol, foi a caricata pretensão de querer assumir a autoria do golo marcado por Bruno Fernandes, por a bola ter-lhe tocado no... cabelo. Verdadeiramente patético. Demonstrou que não lhe interessa o colectivo, a equipa, mas sim o ego.

Que ele vá atrás de centenas de milhões para a Arábia Saudita, é-me indiferente. Agora se de facto se tornar embaixador deste país para o mundial de Futebol de 2030, tal incomoda-me.
Não por concorrer contra a candidatura conjunta de Portugal e Espanha, esta candidatura é-me completamente irrelevante, mas sim por advogar um evento mundial num país que, tal como o Qatar, não respeita os direitos humanos, os direitos das mulheres, dos trabalhadores e com um regime totalitário. 
Isto, para um jogador de futebol, principalmente com o estatuto de Ronaldo, é descer muito baixo.

Neste momento, em que dificilmente acabará carreira com dignidade, a única coisa que lhe interessa é apenas ganhar muito, muito, muito, dinheiro. O que é muito pouco.