Não sou adepto de Ronaldo e desagrada-me que use e fale no número 7 até à exaustão. Ao contrário de Ronaldo, gosto mesmo deste número e ele deve ser preservado e não vulgarizado.
A machadada final, na pouca admiração que tenho por este jogador de futebol, foi a caricata pretensão de querer assumir a autoria do golo marcado por Bruno Fernandes, por a bola ter-lhe tocado no... cabelo. Verdadeiramente patético. Demonstrou que não lhe interessa o colectivo, a equipa, mas sim o ego.
Que ele vá atrás de centenas de milhões para a Arábia Saudita, é-me indiferente. Agora se de facto se tornar embaixador deste país para o mundial de Futebol de 2030, tal incomoda-me.
Não por concorrer contra a candidatura conjunta de Portugal e Espanha, esta candidatura é-me completamente irrelevante, mas sim por advogar um evento mundial num país que, tal como o Qatar, não respeita os direitos humanos, os direitos das mulheres, dos trabalhadores e com um regime totalitário.
Isto, para um jogador de futebol, principalmente com o estatuto de Ronaldo, é descer muito baixo.
Neste momento, em que dificilmente acabará carreira com dignidade, a única coisa que lhe interessa é apenas ganhar muito, muito, muito, dinheiro. O que é muito pouco.
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