São três: o Francisco, a Sofia e o Nuno. Estes últimos, irmãos.
As origens deste trio dificilmente poderia ser mais diferentes. Francisco, um homem do jazz a tocar contrabaixo; a Sofia com tradições no fado e que empresta a voz ao trio e encarrega-se das percussões e o Nuno que navega nas águas do rock é a segunda voz e toca guitarra.
Este trio musicalmente improvável, os Magano, juntaram-se para cantar e tocar... cante alentejano.
A decisão não foi inocente e nem por acaso. Apesar de musicalmente estarem em géneros diferentes, as raízes familiares assentam na cultura alentejana.
Indubitavelmente as características que reconhecemos no cante alentejano estão todas presentes. Não estão é obviamente presentes. A sua roupagem é realmente diferente, urbana talvez, e a presença do contrabaixo, inicialmente tocado com arco e depois dedilhado, acrescenta aromas a que não estamos de todo habituados a ouvir num coro alentejano.
O resultado é curioso.
Bom fim de semana ☺