Há um par de anos fui ver um concerto de Rui Veloso no Casino de Lisboa.
Já há vários anos que não o ouvia ao vivo. Creio que a última vez ou umas das últimas vezes foi no Coliseu dos Recreios de Lisboa, quando aquele que é para mim um dos seus melhores álbuns de sempre, Mingos e os Samurais de 1990 estava na berra.
Revê-lo foi um prazer. Duvido que haja alguém que consiga pisar um palco com um à vontade como Rui Veloso o faz. Fá-lo como se estivesse em casa, num fim de semana, a andar de pijama sem preocupações de alguma espécie com quem possa lá entrar.
A plateia era claramente uma família e dialogava connosco de uma maneira desconcertantemente descontraída.
Interrompeu uma canção porque considerou que a guitarra estava desafinada e enquanto a afinava, sem qualquer tipo de preocupação ou de pressa, ia falando e respondendo à plateia como se estivesse numa roda de amigos e não num concerto com a sala a abarrotar de gente que ia gritando o seu nome ou pedindo uma determinada música.
Acabou e divertido retomou a canção como se nada fosse.
Muitos dizem que é o pai do rock. Acredito que sim. Mas deveriam ser dois os pais. Apesar de reservado, discreto e dar pouco a cara, Carlos Tê é o alter ego de Rui Veloso.
Quando oiço as suas músicas, não consigo deixar de pensar se Rui Veloso, seria o Rui Veloso de hoje, se Carlos Tê não escrevesse ou co-escrevesse a maior parte das letras, numa altura em Rui estava a nascer para a música, ajudando-o a crescer até se tornar um gigante nela.
Quando oiço as suas músicas, não consigo deixar de pensar se Rui Veloso, seria o Rui Veloso de hoje, se Carlos Tê não escrevesse ou co-escrevesse a maior parte das letras, numa altura em Rui estava a nascer para a música, ajudando-o a crescer até se tornar um gigante nela.
Se a música de Rui Veloso é extraordinariamente simples, directa, limpa, intimista, sem grande floreados ou complexidades, as letras de Carlos Tê parecem saídas da própria Vida. É de alguém que viveu e compreende a Vida na perfeição.
Elas completam a música na perfeição ao ponto de pessoalmente em alguns temas preferir ouvir mais as letras e o seu significado que a música.
Quando estava a debater-me na escolha de uma música para o fim de semana de Rui Veloso, sem saber a Ana veio em meu socorro.
Lembrei-me que uma vez em conversa tinha dito que havia duas canções que gostava muito dele, Jura e Canção de Alterne.
Ouvi as duas e escolhi Jura. É um bom exemplo daquilo que escrevi acima.
A música de Rui Veloso é limpa, simples e intimista, a letra de Carlos Tê veio directa da Vida.
Elas completam a música na perfeição ao ponto de pessoalmente em alguns temas preferir ouvir mais as letras e o seu significado que a música.
Quando estava a debater-me na escolha de uma música para o fim de semana de Rui Veloso, sem saber a Ana veio em meu socorro.
Lembrei-me que uma vez em conversa tinha dito que havia duas canções que gostava muito dele, Jura e Canção de Alterne.
Ouvi as duas e escolhi Jura. É um bom exemplo daquilo que escrevi acima.
A música de Rui Veloso é limpa, simples e intimista, a letra de Carlos Tê veio directa da Vida.
Jura é o terceiro tema do álbum Avenidas de 1998 e faz parte da bana sonora da telenovela Jura da SIC.
Bom fim de semana :)
Bom fim de semana :)