sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Die Eierbrecher


Dois kinder supresa em que um deles, acaba só.
Sinceramente, não sei se Luis Buñuel faria melhor...







quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

uma ida ao baú - The Hand that Rocks the Cradle (The Smiths)



!986

Quatro rapazitos de Manchester, liderados por um tal Steven Patrick Morrissey, juntaram-se em 1982.
Pessoalmente eles entrariam na minha vida dois anos mais tarde, em Junho de 1986, quando sai o terceiro álbum deles: The Queen is Dead.
Este álbum ainda hoje roda regularmente em casa.

Estiveram em actividade uns meros cinco anos. Mas o que fizeram nesses anos, deram-lhes um lugar definitivo na história da música.
Morrisey, esse, continua no activo.


Mas hoje, o dia pertence ao primeiro álbum deles, o de estreia e homónimo do grupo: The Smiths.
Vinte de Janeiro de !984. Hoje faz exactamente 35 anos que ele foi editado. Deste álbum retenho o pungente The Hand that Rocks de Cradle.




Please don't cry  For the ghost and the storm outside  Will not invade this sacred shrine  Nor infiltrate your mind  My life down I shall lie  If the bogey-man should try  To play tricks on your sacred mind  To tease, torment, and tantalize  Wavering shadows loom  A piano plays in an empty room  There'll be blood on the cleaver tonight  And when darkness lifts and the room is bright  I'll still be by your side  For you are all that matters  And I'll love you to till the day I die  There never need be longing in your eyes  As long as the hand that rocks the cradle is mine  Ceiling shadows shimmy by  And when the wardrobe towers like a beast of prey  There's sadness in your beautiful eyes  Oh, your untouched, unsoiled, wondrous eyes  My life down I shall lie  Should restless spirits try  To play tricks on your sacred mind  I once had a child, and it saved my life  And I never even asked his name  I just looked into his wondrous eyes  And said : "never never never again"  And all too soon I did return  Just like a moth to a flame  So rattle my bones all over the stones  I'm only a beggar-man whom nobody owns  Oh, see how words as old as sin  Fit me like a glove  I'm here and here I'll stay  Together we lie, together we pray  There never need be longing in your eyes  As long as the hand that rocks the cradle is mine  As long as the hand that rocks the cradle is mine  Mine  Climb up on my knee, sonny boy  Although you're only three, sonny boy  You're - you're mine  And your mother she just never knew Oh, your mother...  As long...as long...as long  I did my best for her  I did my best for her  As long...as long...as long as...as long  I did my best for her  I did my best for her  Oh...


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

um poema de... Vinicius de Moraes


A porta

Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.

Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão.

Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.

Eu sou muito inteligente!

Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!


Vinicius de Moraes, 1970