A última vez que os The Gift lançaram um álbum de originais foi em 2004 com AM-FM
Entretanto em 2006 lançaram uma colectânea ao vivo - Fácil de Entender.
Este ano, a banda de Alcobaça volta aos originais com o seu recente Explode.
Com este trabalho, os Gift pretendem evoluir e marcar uma rotura com a sua imagem tradicional.
Ao nível da sonoridade que se torna menos orquestral e mais "eléctrica" e visualmente tornam-se mais arrojados e bem mais coloridos. Tipo festival Holi da Índia :)
A solidão dos números primos, é um filme pesado.
É um filme sobre a a inquietação da alma e sobre o peso dos traumas da infância.
Mattia carrega o segredo escondido de ter causado a morte da sua irmã deficiente mental por intermédio de um abandono quando responde ao apelo da brincadeira numa festa de anos em que a sua irmã poderia atrapalhar.
Alice por sua vez tem o peso da exclusão social na sua escola por ser coxa, consequência de um acidente de esqui.
Em ambos surge uma incapacidade total de relacionamento com o meio que os rodeia.
Alice e Mattia conhecem-se numa festa e fica-se com a sensação que algo romântico podia acontecer, mas não.
Entre eles existe uma empatia enorme. São os únicos que se compreendem e são também os únicos a quem mais tarde confiam os estigmas de infância e partilham a sua solidão.
Mesmo quando as suas vidas seguem caminhos divergentes - ela torna-se fotógrafa, ele cientista a trabalhar na Alemanha - o contacto entre eles mantém-se latente, inquebrável.
Os actores têm performances distintas. Medianos os que desempenham os adultos Alice (Alba Rohrwacher) e Mattia (Luca Marinelli), este último pouco convincente mas com destaque para Alba, particularmente quando se torna na decadente e muito magra Alice. E performance bastante superior para os que desempenham os personagens enquanto jovens.
Vittorio Lomartire é um intenso Mattia de olhar distante e alma esvaziada. Pouco mais que um invólucro.
Enquanto Arianna Nastro compõe uma Alice emocionalmente mais sólida que tenta sobreviver psicologicamente aos abusos de que é vítima por parte das colegas e integrar-se na hierarquia social da escola.
A Solidão dos Números Primos está cheio de olhares, silêncios e gestos.
O realizador Saverio Costanzo faz desenrolar à frente dos nossos olhos, um filme onde a solidão e a dor são bem palpáveis, quase tangíveis.
Pessoal, no próximo dia 29 de Maio vamos até ao Sea Life, fazemos um piquenique, mas atenção cada um traz o seu farnel e no final gramamos um comício do PS com o nosso estimado e bem amado líder José Sócrates.
A malta do PS trata de tudo: oferece bilhetes e transportes. Ok? Bora lá?
Ahh!! E não se fala mais do lanchinho que eles deram aos imigrantes que foram até à Praça do Giraldo em Évora, porque esses já foram dispensados e ninguém sabe por onde eles andam agora.
Robert Allen Zimmerman nasceu no dia 24 de Maio de 1941 nos Estados Unidos. Faz hoje 70 anos.
Para mim e certamente para muita gente este nome não diz nada.
Mas a coisa muda radicalmente de figura quando se menciona o pseudónimo inspirado no poeta britânico Dylan Thomas, com que o tal Robert Zimmerman ficou para a história: Bob Dylan.
De personalidade reservada, parece um cigano de ar enigmático, desalinhado e cabelo revolto. As letras de natureza política e crítica social, a sua voz rouca e quase desafinada, tornaram-se emblemáticas.
Editou o seu primeiro álbum em 1962 - Bob Dylan - e o seu mais recente trabalho é de 2009 - Christmas in the heart - um álbum dedicado ao Natal, apesar de o cantor norte-americano ser judeu.
A canção Knockin' on Heaven's Door é uma das minhas preferidas.
Este tema pertence à banda sonora, totalmente composta por Bob Dylan, do filme Pat Garret and Bily the Kid de 1973, onde o próprio Dylan actua.
Para contrapor Pedro Passos Coelho, o Africanista de Massamá, Sócrates oferece a multiculturalidade e diversidade dos países de origem dos seus apoiantes nos comícios: moçambicanos, cabo-verdianos, paquistaneses, indianos e chineses. E no fim ainda oferece um lanchinho.
É um porreiraço este Socrates.
Provavelmente já não poderá voltar mais para uma comunidade muçulmana.
Para uma religião conservadora relativamente às vestes femininas, que pode entender até como uma ofensa o não uso dos véus islâmicos e que considera como uma fonte de desejo os cabelos soltos e os ombros destapados, a modelo turca de 25 anos, Sila Sahin arriscou-se.
Foi a primeira mulher muçulmana a posar nua para uma revista masculina, a versão alemã da Playboy.
A consequência directa foi o afastamento e o corte de relações da família com a modelo.
Segundo a própria Sila, ela encara estas fotografias como um manifesto, uma forma de libertação à repressão que sentiu por ter que usar véus e pela falta de autonomia relativamente ao uso do seu corpo.
Com a publicação deste número, a revista Playboy fez mais pela libertação e valorização das mulheres muçulmanas relativamente ao uso forçado de véus islâmicos do que a lei francesa que impõe cegamente e sem respeitar o direito de escolha individual, a sua proibição.