Ouvir esta música é ouvir e ver tudo o que a sua letra diz. Montanhas, cascatas, neves, lagos. planícies. desertos.
Onde histórias, memórias, ternuras se contam e se traçam à noite num céu estrelado.
Tudo isto num país distante, maravilhoso, entalado entre a China e a Rússia. A Mongólia.
Só há mais uma canção que na minha vida tem o simbolismo, o poder e a força que esta tem. Um dia ela aparecerá por aqui.
Neste fim de semana, triste, de perdas, as vozes incríveis de Luís Represas e do cubano Pablo Milanés que se complementam na perfeição, levam-me a viajar, ao encontro da Feiticeira.
Uma e outra vez.
Bom fim de semana ;(
De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu. feiticeira
De nuvens deslumbrada?
De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
vieste tu feiticeira
Aninhar-te ao meu lado?
De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu feiticeira
Segredar-me ao ouvido?
De que fontes, de que águas
Ou de que breve manhã
Vieste tu. feiticeira
De nuvens deslumbrada?
De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
vieste tu feiticeira
Aninhar-te ao meu lado?
De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu feiticeira
Segredar-me ao ouvido?
De que fontes, de que águas
De que chão, de que horizontes
De que neves, de que fráguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lida
De que desertos de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida...?
De que noche demorada
O de que breve manhana
Llegaste tu hechicera
De nubem deslumbrada?
De que suenho hecho mar
O de que mar no soñado
Viniste tu hechicera
Anillarte a mi lado?
De que fuego renacido
O de que lumbre apagada
Viniste tu hechicera
A segrediarme al oído?
De que fuente, de que agua
De que suelo y horizonte
De que nieves, de que fraguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lidia
De que desierto de muerte
Viniste tu, hechicera
A inundarme de vida...?
De que fontes, de que águas
De que noche demorada
O de que breve manhana
Llegaste tu hechicera
De nubem deslumbrada?
De que suenho hecho mar
O de que mar no soñado
Viniste tu hechicera
Anillarte a mi lado?
De que fuego renacido
O de que lumbre apagada
Viniste tu hechicera
A segrediarme al oído?
De que fuente, de que agua
De que suelo y horizonte
De que nieves, de que fraguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lidia
De que desierto de muerte
Viniste tu, hechicera
A inundarme de vida...?
De que fontes, de que águas
De que chão, de que horizontes
De que neves, de que fráguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lida
De que desertos de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida...?