É filha de Paulo Carvalho e neta de Rosa Lobato Faria. Lançou um único álbum. Imprevisível de 2004.
Diz que ser filha de quem é só lhe trás chatices, um fardo pesado de carregar.
Mafalda Sacchetti ainda chegou a planear um segundo álbum que acabou não ver a luz do dia.
Percebeu que só com música a sua vida não ia a lado nenhum e tirou o curso superior de Design de Interiores. O que é uma pena. Merecia e merecíamos bem mais.
A voz de Mafalda tem aquele timbre de voz quente e aveludado. Canta sem pressa, económica nos floreados.
Os instrumentos suportam-na da mesma maneira. Jogam com o silêncio, parcimoniosos nas notas.
O saxofone e o piano dão aquela atmosfera deliciosa de late night jazz.
O ideal para o final de dia, sexta à noite preferencialmente, quando o rodopiar dos pensamento desaceleram, os se fecham e o corpo amolece, sem que o sono não surja.
Uma das vozes e rostos mais bonitos da soul e do jazz morreu há quatro anos.
Amy Whinehouse é injustamente mais conhecida pelos concertos cambaleantes, onde se mostrava incapaz de cantar. Vários concertos seus foram interrompidos por não estar em condições de actuar.
Foi na subida ao pedestal com álbum Frank de 2003 que Amy entrou num caminho errático e auto-destrutivo. Drogas e álcool começaram a fazer parte da sua vida e da sua decadência.
Uma relação caótica e instável e posteriormente casamento ajudou fortemente à sua queda.
O seu marido, Blake-Fielder Civil contribuí para a sua reentrada nas drogas. Ele próprio movia-se nesse mundo sendo preso várias vezes por posse de drogas e roubo.
No início de 2006 foi recomendada que fizesse reabilitação tendo rejeitado veementemente.
Nesse mesmo ano edita Back in Black. O álbum que a tornou universalmente reconhecida.
Um peso acrescido para a sua atribulada vida. O sucesso do álbum era um incentivo a permanecer como estava.
A mãe chegou a recomendar em público que não comprassem o álbum, porque o dinheiro fazia mal à sua filha. Ainda a matava.
A canção mais forte deste álbum é precisamente Rehab onde ela conta como rejeitou a reabilitação.
Uma canção fortemente biográfica como Amy admitiu.
Mais dois temas de Back in Black - Fuck Me Pumps e You Know I'm No Good - são igualmente autobiográficos.
A vida e o mundo estava mergulhada era extremamente agressivo para ela, onde também se mostrava incapaz de lá sair.
Antes da sua morte Amy declarou que o seu maior desejo, era ser feliz, casar, ter filhos e morar longe do seu quotidiano.
Num dos braços, Amy Whineouse tem tatuado um pássaro com a frase "Never clip my wings" - nunca cortes as minhas asas. Mas foi o que aconteceu.
Cada vez que que é reconhecida, mais pelos concertos falhados, do que por aqueles correram bem, mais do que o fascínio que a sua voz exercia e exerce, nas pessoas que a ouviam, as suas asas caem.
Hoje estreia nos cinemas, o documentário Amy, dedicado à sua vida.
É o primeiro campeonato mundial de praia que Portugal ganha desde que a corrupta FIFA reconheceu como modalidade oficial ao abrigo da sua jurisdição.
Portugal derrotou na final o Taiti por 5-3.
Ao ganhar este campeonato mundial de futebol de praia, em Espinho, foi uma das poucas coisas boas uma selecção nacional de futebol fez nos últimos tempos.
Deve ser porque este pessoal gosta mais do que faz do que o dinheiro que ganham.
De qualquer maneira conseguiram construir um castelo na areia que vai perdurar na história do futebol nacional.
E lá fomos nós dar razão a uns quantos palermas europeus que afirmam que somos uns preguiçosos e que passamos a vida na praia...