sábado, 4 de junho de 2022

massacre da Praça Tiananmen - China, 33 anos e milhares de mortos depois


A 4 de Junho de 1989, na Praça Tiananmen em Pequim, sob a presidência de Deng Xiaoping, tanques militares marcharam sobre milhares de pessoas pro-democracia. Militares dispararam indiscriminadamente sobre os manifestantes, assassinando-os cegamente.
Até hoje, 33 anos depois ainda não se sabe qual quantos milhares de protestantes terão morrido no massacre desta praça. Houve um número indeterminado de presos cujo destino ainda permanece desconhecido. A recolha das vítimas foi feita por buldózeres.

Activamente, a China tem procurado apagar todas as memórias de um dos acontecimentos mais tristes e violentos da década de oitenta.
Memoriais erigidos foram desmantelados, fotografias e memórias apagadas, notícias e textos jornalísticos eliminados e adulterados.
As famílias têm dificuldade em visitar, são impedidas de encontrar os túmulos dos seus mortos.
Muitos têm as suas campas não identificadas.

Trinta e três anos depois a China continua a ser totalitária, longe da democracia, sem liberdade de expressão pessoal e de imprensa, e tem uma das formas mais selvagens de capitalismo: o comunista.

Para que o mundo, e particularmente a China, jamais esqueça os milhares de mortos nesse dia, no massacre da Praça Tiananmen no dia 4 de Junho 1989.







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