quarta-feira, 1 de junho de 2022

dia mundial da Criança


A maior parte de nós sabe disto mas prefere ignorar.
Por todo o sudeste asiático, China e África, milhões de crianças trabalham em condições desumanas na indústria das roupas e moda. Elas tornam-na barata e permite lucros generosos às marcas de roupa.

Não é só no processo de fabrico que a exploração acontece. 
70% das roupas que descartamos porque estão fora de moda, pertencem a colecções antigas ou porque deixaram de nos servir, acabam na África Subsaariana. Principalmente no Gana. O volume de roupa é tal que se acumula nas praias, em gigantescas lixeira que são procuradas por aqueles que vivem miseravelmente. Muitas delas crianças. 

Cinicamente, é sabendo disto que usamos como desculpa para aliviar as nossas consciências e justificar os nossos actos consumistas. Esquecemos que a roupa descartada e acumulada neste países são fonte de doenças, poluem águas, poluem tudo e todos com os produtos tóxicos que dela se liberta.
As crianças são exploradas no esforço não só do fabrico, mas também no aproveitamento daquilo que o ocidente considera como lixo.









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