Com a sua triste espectacularidade, o número de mortes que causou nas suas diversas frentes, o 9 de Setembro de 2001, será sempre uma data que nunca será esquecida por ninguém e nem o tempo terá esse poder.
O número de mortos é conhecido e os seus nomes também. Mas há um lado B que não é mencionado e que é igualmente horroroso. A quantidade, ainda não bem determinada, de homens e mulheres que morreram de uma forma acessória e silenciosa ao longos dos anos e das décadas seguintes, provavelmente até ao dia hoje e nos seguintes que estarão para vir: os que morreram, ou foram afectados, de problemas de saúde diversos nomeadamente: neurológicos, respiratórios, stress pós traumático e os diversos tipos de cancro que se manifestaram por terem estado em contacto de uma forma prolongada com o ambiente vivido nos escombros das torres e não só.
As seguradoras (naturalmente) tentaram fugir à responsabilidade das vítimas directas mas também das indirectas. O filme Valor da Vida, de 2020, conta muito bem esta história.
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