sopra o vazio frio que me enche a alma
um nevoeiro denso de coisa nenhuma passa por mim
e sem marcar deixa-me a consciência repleta de feridas
drenando gota a gota o sangue seco em mim.
Ergo alto os meus olhos cegos e cansados de não verem nada
exaustos, esgotados de inutilmente estarem abertos
buscando o impossível, procurando, sabendo que não encontrarei o que preciso,
um nevoeiro denso de coisa nenhuma passa por mim
e sem marcar deixa-me a consciência repleta de feridas
drenando gota a gota o sangue seco em mim.
Ergo alto os meus olhos cegos e cansados de não verem nada
exaustos, esgotados de inutilmente estarem abertos
buscando o impossível, procurando, sabendo que não encontrarei o que preciso,
aquela réstia de luz em fuga de uma frincha negra, da paz que não me pertence,
do sossego que foge, se esquiva dos meus ansiosos e hesitantes dedos.
Almejo o refúgio uterino da calma da nova existência
do sossego que foge, se esquiva dos meus ansiosos e hesitantes dedos.
Almejo o refúgio uterino da calma da nova existência
onde a efémera matéria se dilui em encontros desejados e procurados,
a luz solta-se das prisões corpóreas cumprindo finalmente os destinos alheados,
e quando no término das horas,
as palavras sentidas e contidas se libertam cumprindo finalmente a sua missão,
Eu descanso e sorrio, o impossível chegou. Eu já existo.
a luz solta-se das prisões corpóreas cumprindo finalmente os destinos alheados,
e quando no término das horas,
as palavras sentidas e contidas se libertam cumprindo finalmente a sua missão,
Eu descanso e sorrio, o impossível chegou. Eu já existo.
Inkheart
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