Por muito que vivamos, nunca veremos algo mais bonito que o nosso planeta, a nossa casa, a Terra.
Dá-nos abrigo, dá-nos protecção e alimenta-nos. Vemos a natureza no seu esplendor máximo, paisagens de cortar respiração, oceanos imensos e animais espantosos e dignos de admiração.
É a coisa mais preciosa que temos na nossa vida e dependemos dela em todos os momentos, todos os segundo que a nossa vida durar. Tudo o que temos, tudo o que teremos, tudo a que possamos aspirar a ter, vem da Terra. E o que fazemos a este paraíso? Matamo-lo, destruímo-lo até mais não, como se não houvesse amanhã. E um dia, tal acontecerá. A nossa casa, o nosso belo planeta não terá mais condições para nos albergar. Nesse dia, mais próximo do que nós possamos pensar, estaremos expulsos deste maravilhoso paraíso. Não porque a Terra queira isso mas porque nós fizemos com que isso acontecesse. Por nossa vontade.
Sabemos o que temos que fazer, sabemos como fazer e inacreditavelmente não o fazemos. Estamos à beira do precipício e damos um passo em frente. Com esse passo para além de nós, arrastamos connosco, para o negro abismo, incontáveis espécies animais, as que conhecemos e as que nunca viremos a conhecer.
Pomposamente consideramo-nos como a espécie mais inteligente, mais racional, a espécie suprema e no entanto estupidamente somos igualmente a única espécie que destrói a sua própria casa, que se auto-extingue. Somos a única espécie que pelo facto de meramente existir é destrutiva. Somos a única espécie cuja presença não traz qualquer tipo de mais valia à Terra.
Já escrevi várias vezes isto e acredito fortemente em tal: quanto mais depressa nos extinguirmos mais depressa damos ao planeta a possibilidade de fazer evoluir uma outra espécie que seja capaz de viver em harmonia, de respeitar, de compreender e amar a sua casa. De corrigir o erro evolutivo que nós somos.
Sou terrivelmente pessimista relativamente ao nosso destino mas que esse destino venha rápido.
Que nos extingamos o mais depressa possível. Até lá, até ao fim da minha vida, irei sofrer imenso ao ver o que fazemos ao nossa planeta.
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