"Ainda preciso de comprar champanhe, quando o dinheiro chegar"
A 20 de Outubro, era anunciado o vencedor do prémio literário Camões de 2021: a escritora moçambicana Paulina Chiziane.
Nascida em Manjacaze, Moçambique, em 1955, e correntemente a viver e trabalhar na Zambézia, a escritora conta com cerca de dez livros publicados onde a condição e a emancipação feminina é frequentemente abordada.
O seu primeiro livro publicado em 1990, Balada de Amor ao Vento, seria também o primeiro livro publicado por uma mulher moçambicana.
Não é uma ilustre desconhecida entre nós. Em 2003 vê o seu livro Niketche: Uma História de Poligamia, subir aos palcos portugueses e em 2014 seria agraciada com o grau de Grande Oficial da Ordem Infante D. Henrique pelas mãos do então presidente português, Cavaco Silva.
É a terceira vez que um autor moçambicano foi galardoado com o Prémio Camões. Anteriormente tinha sido José Craveirinha em 1991 e Mia Couto em 2013.
Em Portugal está editada pela Caminho.
Se temos a oportunidade de conhecer o seu pensamento por intermédio da palavra escrita dos seus livros, a personalidade da vencedora do Prémio Camões é maravilhosamente percebida pela palavra oral desta curta entrevista após ter tido conhecimento que tinha ganho o prémio Camões
A humildade de Paulina Chiziane é avassaladora.
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