Vinte anos em que o impossível aconteceu, mas por muito que veja as imagens na televisão, continua a parecer impossível que tenha acontecido.
Nos grandes acontecimentos, usualmente estão também ligados grandes números e consequências. que se prolongam no tempo.
Os números do 9 de Setembro, são naturalmente pesados. 2799 pessoas das quais 344 bombeiros, 71 polícias e 55 militares, morreram neste dia. Cinco portugueses estavam entre as vítimas. Estima-se que entre 75% a 80% das mortes sejam homens.
A vítima mais nova tinha dois anos e a mais velha tinha 85 anos. Ambos iam a bordo nos quatro aviões que foram desviados por 19 sequestradores.
Apenas cerca de 60% das vítimas destes actos terroristas estão identificadas. Aproximadamente 80000 pessoas terão participado em todas as operações (resgate e limpeza) que envolveram os acontecimentos do 11 de Setembro.
Até aos dias calcula-se que cerca de 18000 de outras pessoas, sofrem ou morreriam anos mais tarde devido a doenças causadas pela poeira tóxica que pairou no ar. Nomeadamente: dores de cabeça e tosses crónicas, asma, bronquites, rinites, problemas intestinais, leucemias, fibroses, cancros pulmonares, rins e outras formas de cancro.
Acredita-se que em 2018, o número de pessoas que morreram por exposição à nuvem nociva terá ultrapassado o número de mortes directamente associadas aos atentados.
9.3 mil milhões de dólares é o valor que as seguradoras terão gasto nas indemnizações de pessoas e empresas que estiveram envolvidas nos eventos que ocorreram há vinte anos.
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