Fazendo um trocadilho fácil: o filme devia chamar-se Os Mestres da Desilusão 2.
Na verdade é que se trata de uma tremenda desilusão, uma chatice pegada, que quase nem dá para entretenimento domingueiro.
Por vezes mais do mesmo é o que pedimos. Significa que nos contentamos com pouco. Em equipa que se ganha não se mexe, diz o povo.
O que esperava de Os Mestres da Ilusão 2, era que mantivesse o nível, do entretenimento do primeiro.
Mas falha redondamente e a todos os níveis.
O argumento não tem imaginação, a realização de Jon Chu não tem ritmo nem dinâmica e o filme recorre excessivamente à sobreedição o que torna por vezes visualmente confuso e cansativo.
Na tentativa de surpreender através de reviravoltas e jogos de cintura no argumento, este torna-se pateticamente previsível estando bem longe do seu antecessor.
Falha na espectacularidade, falha na construção dos personagens.
Michael Caine e Morgan Freeman estão em modo automático, a cumprir os mínimos.
Os quatro cavaleiros mantêm-se, à excepção do elemento feminino que passa a ser Lizzy Caplan substituindo Mélanie Laurent.
Jesse Eisenberg (Daniel Atlas) parece parado no tempo, Woody Harrelson (Merritt Mckinney) está boçal, Lizzy Caplan (Lula)quase invisível e Dave Franco (Kack Wilder) diria que é o melhor dos cavaleiros, sem que se possa entender isso como um elogio.
Daniel Radcliff é um desastre em duas pernas. Puro erro de casting. Histriónico, pouco contido, artificial, platificado. A única explicação para Harry Potter aparecer deve ser para angariar incautos para este filme.
Só a presença de Radcliff deveria ter sido um estridente e vermelhão aviso para eu não ver esta mediocridade.
Mas sabendo da presença de Morgan Freeman e Micahel Caine...
Ninguém é perfeito.
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