sexta-feira, 5 de junho de 2015

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Soneto a Ti

vai tempo ao tempo em que nasceu
o teu corpo, era corpo meu
tudo o que eras e que não sou
tudo o que tinha e logo voou

longo vai o tempo que passa
tão perdido e sem graça
o aroma da tua pele alva
da dor a minha alma salva

um dia meu conto de fadas
aos meu braços regressas
recuperar horas não passadas

muitos risos, muita festa
quinze velas não sopradas
teu rosto é o que me resta

Inkheart







1 comentário:

  1. Uma melodia que soa triste para um poema que transpira lamento. Quinze anos. Ainda conservas seu rosto? Belo.

    Beijos

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