Soneto a Ti
vai tempo ao tempo em que nasceu
o teu corpo, era corpo meu
tudo o que eras e que não sou
tudo o que tinha e logo voou
longo vai o tempo que passa
tão perdido e sem graça
o aroma da tua pele alva
da dor a minha alma salva
um dia meu conto de fadas
aos meu braços regressas
recuperar horas não passadas
muitos risos, muita festa
quinze velas não sopradas
teu rosto é o que me resta
Uma melodia que soa triste para um poema que transpira lamento. Quinze anos. Ainda conservas seu rosto? Belo.
ResponderEliminarBeijos