Que as touradas e toda a sua envolvência são um crime contra a vida é sabido, que desprestigia e envergonha a verdadeira cultura nacional é garantido, que faz a apologia da dor e do sofrimento, parece-me óbvio e que é em si um acto de tortura e demonstração de covardia e pobreza de espírito por parte de quem pratica e assiste, certamente que é.
A tudo isto, junta-se agora a provocação, o desrespeito e a mesquinhez. A Protoiro ao ir em casa alheia, a câmara de Viana de Castelo, realizar uma tourada no passado dia 19, espezinhou e afrontou a vontade de uma população, impôs algo que ninguém desejava, queria ou quer passar a ter.
Para transmitir a ideia de sucesso da iniciativa, a Protoiro pagou bilhetes e utilizando várias camionetas fez deslocar "aficionados", leia-se sádicos, de vários pontos do país para "encher" o recinto.
O que aconteceu no passado domingo em Viana foi vergonhoso, e chamar a quem defende a vida e o respeito pelos direitos animais eco-terroristas é de uma estupidez digna de quem covardemente se diverte a espetar bandarilhas no lombo de um animal, torturá-lo, vê-lo sofrer e ainda pensar que o que faz é arte e tem dignidade.
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