Ao longo dessas semanas, o número foi engrossando não só por estudantes mas também por pessoas vindas de todos os quadrantes da sociedade chinesa tornando-se um protesto global.
A 3 de Junho soldados e tanques do exército chinês entram na Praça disparando gás lacrimogéneo tentando afastar e dispersar os protestantes com que se barricaram e resistiram ao assalto forçando à retirada do exército.
No entanto nessa mesma noite e na madrugada do dia 4 de Junho, os tanques voltaram a irromper, desta vez disparando, atingindo e esmagando indiscriminadamente quem se encontrava na praça.
A onda violência não só incidiu sobre a Praça Tiananmen, mas também por toda a cidade, particularmente nas faculdades e campus universitários.
Estima-se que vários milhares de pessoas terão morrido nesse dia. A Cruz Vermelha chinesa aponta para pelo menos 2600 a 4000 mortos.
O governo chinês abafou o caso, não divulgou números oficiais e impediu os jornalistas de entrar na Praça.
As notícias da imprensa local foram censuradas e apenas foi divulgada a versão governamental.
Faz hoje 23 anos.
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