Mas não apenas porque ela atenta contra a vida humana.
Sou contra pena de morte porque se a justiça falhar o seu julgamento, perde-se uma vida inocente.
Sou contra a pena de morte porque ela não permite o arrependimento e a redenção. O pagar à sociedade através de trabalho útil, cívico ou comunitário, o mal que alguém lhe causou.
Sou contra a pena de morte porque ela não permite o arrependimento e a redenção. O pagar à sociedade através de trabalho útil, cívico ou comunitário, o mal que alguém lhe causou.
Mas acima de tudo, por não permitir o desespero de imaginar, por parte de quem violentamente não cumpriu as regras da sociedade, que o resto da sua vida irá ser passada sem liberdade. Que a vida que anteriormente conheceu e usufruiu desapareceu.
Assume-se a morte como um apagar e o descartar de um problema. É o obliterar do indivíduo dito criminoso. É uma solução confortável, barata e fácil para a sociedade. Até para o próprio assassino. Tipo olho por olho, dente por dente.
A pena de morte é para todos os efeitos um assassinato, um homicídio. Tornamo-nos assassinos socialmente e juridicamente autorizados. Convenhamos que é uma forma de justiça fraca e falhada.
Sou a favor da prisão perpétua, sem liberdade condicional e sem redução de pena.
Sou a favor da vida e do desespero.
Assumi nos parágrafos anteriores que a pena de morte é aplicada usualmente a quem atenta contra a vida humana e consegue concretizar esse mesmo atentado.
Mas a grande questão é que a pena de morte em muitos dos países que ainda a praticam é aplicada não apenas contra quem atentou contra a vida humana. Mas sim a quem tem opiniões contra uma doutrina vigente (política ou religiosa), quem pensa diferente, quem tem comportamentos divergentes do que está oficialmente definido.
Mas a grande questão é que a pena de morte em muitos dos países que ainda a praticam é aplicada não apenas contra quem atentou contra a vida humana. Mas sim a quem tem opiniões contra uma doutrina vigente (política ou religiosa), quem pensa diferente, quem tem comportamentos divergentes do que está oficialmente definido.
Tem por missão e objectivo "arrancar as ervas daninhas", executar quem sai fora do "rebanho".
Aqui, a pena de morte assume um papel mais vil e bem mais incompreensível do ponto de vista dos direitos humanos.
Aqui, a pena de morte assume um papel mais vil e bem mais incompreensível do ponto de vista dos direitos humanos.
Penso, por exemplo, na China, na República Democrática do Congo, Arábia Saudita e Irão.
Portugal aboliu a pena de morte em 1867 e a última condenação à morte foi registada em 1849.
Este video consta da página da Amnistia Internacional
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