Desde 2014 mais de 27000 migrantes terão morrido nas águas do Mediterrâneo.
Por cada um que morre, menos um problema tem a Europa para resolver.
Não pagaram para descer ao Titanic, não eram milionários nem pessoas famosas. Não morreram na guerra da Ucrânia e não foram entrevistados por ninguém. Os seus nomes e histórias pessoais são desconhecidos e não passaram dias inteiros a abrir noticiários.
Foram ignorados por todos.
Para a Europa, o pináculo da civilização, dos direitos humanos, da inclusão e da igualdade de oportunidades, foram 27000 problemas que não chegaram a sê-lo.
Para sorte dos grandes iluminados, cínicos e hipócritas da politica europeia, o Mediterrâneo vai continuar a resolver, leia-se a matar, os problemas que não querem enfrentar.
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