terça-feira, 12 de julho de 2022

mais um ano, mais uma voltinha

Os incêndio recomeçaram em força.
Para variar continuamos a não estar preparados para eles e pior, não nos preparámos para eles com antecedência.

As ondas de calor sucedem-se, a seca é cada vez mais preocupante, já o era em anos anteriores, e a plantação de árvores de crescimento rápido e que dá lucro às industrias da celulose continua ano após ano.
Estudos sobre o que correu mal em anos anteriores, entenda-se Pedrogão, são inúteis por não serem aplicados no terreno. Lições não aprendidas, por muito que se diga o contrário, com tragédias passadas e a criação de comissões sobre tudo e mais alguma coisa relacionadas com o planeamento das nossa florestas são tão incompetentes e inconsequentes quanto os nossos políticos.
A restauração da floresta autóctone é uma miragem e pouco desejada pelas madeireiras, pelas celulósicas e pelo Costa que precisa de dinheiro imediato (e que pretende dar lições aos portugueses sobre fogos na televisão).

Até lá sofrem florestas, bombeiros, populações e os seus ecossistemas.
Mais um ano, mais uma voltinha.










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