Não interessa o que dizem sobre impostos, salários, apoios sociais ou reformas.
O resultado será sempre pobreza e falta de dignidade. Principalmente na velhice e esta aumentará mais ainda. A natalidade será cada vez mais baixa e a convergência com a média de crescimento europeia dificilmente acontecerá.
O ambiente será sacrificado e desrespeitado em prol de lobbies e de interesses.
Teremos continuadamente o esbanjamento de recursos naturais, a depredação de espécies autóctones, caça, mais culturas intensivas, utilização de pesticidas e construção de campos de golfe, absurdos consumidores de água cada vez mais escassa.
A igreja continuará a minar o Estado em prol de valores muitos deles duvidosos e garantidamente antiquados. A falta de transparência e a corrupção continuarão a encontrar terreno fértil e o Estado esbanjará em si próprio verbas e oportunidades únicas. Educação e saúde manter-se-ão caóticos.
Na prática, e a história diz-nos isso mesmo, nenhum destes dois partidos trará mudanças significativas e as suas incontáveis promessas, como usualmente, serão vãs, relativizadas e despudoradamente esquecidas.
A existência, mais no parlamento do que no governo, de partidos fiéis da balança, partidos consciência, moderados e de visão holística (leia-se PAN e Livre), é cada vez mais necessária.
E imperativo.
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