Márcia recorda-me Martin Scorcese, por muito que o queira não consegue cantar mal, ou fazer algo desinteressante.
Márcia é igual a si própria. Felizmente.
Intimista, pausada, serena. Encantatória. As suas canções são quadros pintados com pinceladas delicadas e cores suaves. Quadros pintados sem pressa e solitariamente. Quadros que se ouvem com o coração.
Tempestade, antecede o seu novo álbum Vai e Vem, a ser lançado em Outubro.
Tudo nele é Marcia. E traz um ensinamento precioso consigo:
Dança o teu azar
enterra-o por aí
Vem passar por dentro
da tempestade
Lança-te a voar
nada como abrir
as asas ao vento
e aprender a cair
Espera sempre dos momentos Alguma coisa que ao passar te leve mais além A mais algum conhecimento Mas não queiras salvamento se faltar a alguém Dança o teu azar enterra-o por aí Vem passar por dentro da tempestade Lança-te a voar nada como abrir as asas ao vento e aprender a cair Convence o próprio pensamento a abrir as portas para passar sem vetar ninguém Cada Ser seu sentimento e talvez o salvamento nos salve a nós também Dança o teu azar enterra-o por aí Vem passar por dentro da tempestade Lança-te a voar nada como abrir as asas ao vento e aprender a cair
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