GoGo Penguin é das coisas mais refrescantes, a começar pelo seu nome, que apareceram no jazz nos últimos anos.
E isso é particularmente difícil quando tocam numa formação clássica de trio de jazz, um formato onde a diferença é difícil de ser atingida.
Conseguir encontrar um som próprio, inovaram e renovaram a sonoridade do jazz, conseguindo manter o seu encanto, a sua expressividade, a sua essência.
O piano de Chris Illingworth forte, incisivo, a bateria determinante Rob Turner e o enérgico mas delicado contrabaixista Nick Blacka, compõem a sonoridade do trio inglês oriundo de Manchester.
Entrei no mundo dos GoGo Penguin com o seu terceiro trabalho, o fabuloso e o meu preferido, Man Made Object de Fevereiro 2016, da mítica etiqueta Blue Note.
Depois regredi no tempo e comprei o segundo trabalho, o V2.0 de Março 2014 da bem mais desconhecida etiqueta Gondwana Records. Mais arrojado,e interventivo, que o mais consensual, e reconhecido, recente trabalho.
E sem ter procurado por ele, veio ter às minhas mãos o álbum de lançamento (Novembro 2012), o primeiro trabalho dos GoGo Penguin, o Fanfares, também ele assinado pela Gondwana, em que tudo o que me atrai neles já estava presente: a sofisticação, a elegância, o jazz musculado e energético misturado com o jazz mais suave e sedutor, a electrónica feita de sons acústicos, o vigor do piano e da bateria.
HF é a faixa que fecha o álbum Fanfares. Tudo o que escrevi sobre o jazz de GoGo Penguin está bem ilustrado neste tema.
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