pessoas
Que fazer com vocês
com tantos porquês?
Que não me convencem
que não me pertencem
Pessoas que caminham
que nego e não cativam
Nessa estrada cinzenta
está o fosso que de mim se alimenta
Cansaço grande que abrasa
me prende e que atrasa
Com quem não quero sorrir
e para longe partir
Preciso, quero, é ir
para onde não seja sentir
E nem sequer vou parar
no que ficou por agarrar
Digo-vos o que vai acontecer:
é não lembrar do que ficou por dizer
Para que os meus olhos ao cerrar
em vós não possa pensar
Mas tudo o que sei:
É que irei recordar o que agarrei
Por isso, ide pessoas,
que não vos quero, nem más nem boas
Agora, vou para o grande dormir
e finalmente os lábios sorrir.
Inkheart
Gosto do poema!
ResponderEliminarQue o sono traga ao sujeito poético o descanso e a paz que ele tanto almeja :)
A foto está sublime. Mãos que tapam um rosto e só deixam ver o que se quer. Não poderias ter escolhido melhor como ilustração do poema, na minha opinião.