O dia de São Martinho é um dia giro para celebrar o nascimento da Esteira de Letras.
Todos os anos é assim. Um belo prato cheio de castanhas assadas e um vinho alentejano a acompanhar.
Todos os anos é assim. Um belo prato cheio de castanhas assadas e um vinho alentejano a acompanhar.
É curiosa a dinâmica de um blog. Ao longo do tempo os tempos, a maneira, a forma e a estética de como se escreve muda, talvez para melhor, espero eu, talvez para pior, quase de certeza.
O que pensava há quatro anos atrás é diferente de agora e provavelmente até já nem escreveria alguns posts nos dias de hoje.
Lembro que inicialmente, a Esteira vivia do ódio de estimação a essa coisa que se chama José Sócrates que pirou-se para Paris e deixou o país num estertor financeiro. Qualquer coisa servia para escrever contra ele. Isso ainda hoje se mantém.
Mas com a sua saída de cena , a Esteira virou-se para outros temas bem mais do meu agrado e muito, muito mais úteis.
O meu amor aos animais, o meu desejo de os poder proteger, o verdadeiro ódio a essa aberração que alguns covardes psicopatas sadicamente defendem que é a tauromaquia, o acreditar que amar não depende do sexo, o cinema, a poesia, a música - a minha paixão e necessidade - e o jazz em particular.
Recordo-me que nos primeiros tempos, a estatísticas dos acessos, do números de seguidores, media o sucesso do meu blog, da minha escrita, do que pensava.
Agora quatro anos depois, interessa-me muito mais se eu gosto dos meus textos, mais do que o que os outros pensam ou o número de visitas diárias.
Verdade, verdadinha, não é lá muito bem assim, mas já foi bem pior... ;)
Não deixa também de ser curioso, o quantas vezes estive para "matar" este blog. O tempo disponível e a disponibilidade para escrever foi diminuindo, e por (muitas) vezes também ainda fico frustradíssimo por uma página digital em branco me conseguir derrotar temporariamente ou ainda ser uma barreira difícil de transpor. Mas isso vai ser sempre :).
Manter um blog vivo é uma luta e um desafio. Todos os dias penso o que poderei mostrar, dar a conhecer, escrever o que penso, o que defendo, o que escrevo, sei lá tantas coisas.
Mas de alguma maneira ele foi conseguindo sobreviver. Ainda bem. Com mais ou menos letras (menos) ou com mais ou menos imagens (mais), a Esteira faz hoje quatro anos.
Não sei se estará melhor, mas certamente está um pouco diferente do que quando começou, o que até pode ser bom.
Parabéns a ela, parabéns a vocês que a lêem, parabéns aos meus seguidores públicos, parabéns aos meus seguidores privados, parabéns aos que caiem do céu em busca de algo para não mais voltarem, parabéns aos que comentam e aos que não comentam e já agora e porque não, parabéns a mim.
As castanhas já acabaram. A garrafa ainda não, mas também não é para acabar agora.
Espero que daqui a um ano volte a comer castanhas e a beber um vinhito alentejano tinto enquanto penso o que hei-de escrever a propósito do quinto ano da Esteira.
:)
Ora aqui está uma bela razão para comemorar e beber vinho alentejano! Obrigado pelos 4 interessantes anos de leitura regular na esteira, ficamos à espera do próximo aniversário!
ResponderEliminarQuando descobri a esteira não falavas de Socrates mas de uma pessoa muito importante para ti Thor :) já lá vão 2 anos... (A meio do caminho)
ResponderEliminarPor aqui fui descobrindo algumas musicas que vão enchendo a minha alma, filmes e opiniões. OBRIGADA pelas partilhas e espero os próximos :D*