Assim como se deve aplicar a todas as SCUT do país e não apenas às do norte, sob pena de discriminar regiões a favor de outras.
É o que me ocorre dizer sobre a completa trapalhada que está a implementação das futuras portagens das SCUT.
Com o pretexto de continuar o diálogo e chegar a um consenso e a um acordo político, o governo adiou para o dia 1 de Agosto a entrada em vigor das portagens das SCUT do norte.
E diga-se de passagem que na realidade não adiou, foi forçado a adiar, face à votação no parlamento que rejeitou o chip no passado dia 24 de Junho e ao ultimato que o PSD fez ao governo. Porque no que respeita a este tema a oposição está bem mais esclarecida e lúcida que o próprio governo.
Numa altura em que os portugueses estão a iniciar as suas férias, em que a apetência para seguir notícias diminui, em que o fluxo de estrangeiros (nomeadamente espanhóis) e emigrantes que nos visitam aumenta consideravelmente, o governo decide implementar as portagens e continua a não explicar cabalmente como vai ser efectuado o pagamento.
E as dúvidas não param por aqui. A questão do pagamento de portagens de veículos estrangeiros que nos visitam, como vai ser com o pagamento das inevitáveis multas por parte dos estrangeiros, que dispositivo irá ser utilizado para pagamento das referidas portagens e que alternativas existem ao rejeitado chip. Nomeadamente o sistema pós-pago que fotografa a matrícula do utente e a factura é enviada posteriormente para casa do utente, cartão pré-pago ou ainda as máquinas de cobrança automática de portagens à semelhança das que existem nas A17 e A15.
Tudo o que se ouve do governo soa a confusão, falta de seriedade e atabalhoamento com explicações incoerentes dadas em cima do joelho. Agora, são as isenções.
Parece que nada está pensado ou planeado. A única coisa que o governo sabe é que tem que portajar as SCUT. Rapidamente e dê por onde der.
Felizmente que temos Oposição.
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