A minha maior e profunda admiração para com a África do Sul por ter tido a coragem, que covardemente muitos países ocidentais não tiveram nem para apoiar, de levar um estado terrorista e genocida ao Tribunal Internacional de Justiça.
Os países ocidentais que absurdamente se afirmam como sendo os paladinos, da justiça, dos direitos humanos e do progresso, perdem a espinha e rastejam subservientemente sob as patas negras e sujas de sangue dos EUA e de Israel.
Se há momentos em que me sinto embaraçado, envergonhado, por ser um ocidental e europeu, estes meses que se vivem agora, é um deles.
Foi em África, um continente que chamam de terceiro mundo, primitivo, que um país se ergueu em prol de outro país (Palestina), com uma cultura, a todos os níveis, tão diferente da sua, para gritar para todos os outros que está em curso o genocídio do povo palestiniano.
De uma forma abjecta, o meu país, do qual supostamente devo sentir orgulho, rastejou sem honra, sem dignidade, igualmente no pó ao lado da esmagadora maioria dos país ocidentais.
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