Stepantsminda, muito próximo da fronteira com a Rússia, é uma cidade virada para o turismo de montanha e para o trekking. Um gigante está ancorado muito próximo de si: o Kazbegi com 5047m de altitude
Um dos restaurantes mais fixes - tem o mesmo nome da cidade - espelha esta vivência.
À entrada, pendurado na parede do lado esquerdo, logo na entrada, está material (muito) antigo de escalada - crampons e piolets.
Quem entra carrega as marcas e a filosofia de vida da montanha no corpo e no rosto. Calças de trekking cheias de poeira, polares, calçado de montanha, lenços e barretes na cabeça. Os corpos tendem a ser magros e secos. As cervejas pousam por pouco tempo nas mesas.
Nas mesas que estão à minha volta, todos estão na mesma onda que a minha. Os pés batem o ritmo no chão, as cabeças abanam para a frente, os dedos tamborilam na mesa e algumas mãos marcam o ritmo cortando o ar.
Alguém com o shazam diz-me que a música que está a marcar o jantar de quem janta aqui é dos Aurora Centralis.
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