A banda nortenha Catacombe e o seu Quidam, um dos meus álbuns preferidos dos post-rock nacional, regressam ao palcos da Esteira.
Depois de Lolita, vem Ninho de Vespas. O que escrevi na altura mantenho agora: são paisagens oníricas e planantes as que Catacombe faz perfilar perante os nossos ouvidos.
Música acetinada, boa onda. As guitarras são líricas, o que não significa que a sua matriz original, o rock, não esteja presente e bem presente. A bateria assertiva mas não domina, antes estabelece um diálogo de igual de igual com os restantes instrumentos.
As vozes não existem e não sentimos de todo a sua falta ou até que sejam necessárias.
Os sete minutos que dura Ninho de Vespas tempo é o suficiente para nos deixarmos ir com ela, para nos abandonarmos a ela.
Tomara eu que todos os ninhos de vespas em que nos metemos, ou em que nos metem, fossem como este dos Catacombe.
Mas não são.
Bom fim de semana ☺
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